O possível retorno de Donald Trump à Casa Branca gera apreensão no governo Lula, especialmente em relação a temas prioritários como o meio ambiente, a Venezuela e a relação com grupos de direita no cenário global. A agenda climática é um dos principais pontos de tensão, uma vez que o Brasil se prepara para sediar a COP em Belém em 2025 e depende de um financiamento internacional significativo, especialmente do Fundo Amazônia.
A promessa de US$ 500 milhões feita por Joe Biden, por exemplo, está pendente de aprovação no Congresso dos EUA, e o apoio republicano a essa iniciativa é altamente incerto.
A crescente influência de figuras como Elon Musk, que apoiam Trump e o movimento conservador dos EUA, também causa preocupações. Caso Trump seja reeleito, há possibilidade de Musk atuar mais ativamente em um novo governo republicano, inclusive com papel formal. O bilionário, que já teve encontros com Bolsonaro em seu mandato, representa uma visão que contraria muitos dos princípios defendidos por Lula, o que poderia impactar o cenário geopolítico e tecnológico entre os dois países.
Além disso, a postura de Lula ao apoiar Kamala Harris e criticar Trump de forma tão direta - chegando a acusá-lo de simbolizar o ressurgimento de movimentos como o nazismo e o fascismo - expõe uma postura ideológica que dificilmente passará despercebida em um eventual governo Trump. Essas declarações podem dificultar o diálogo entre os dois líderes, caso Trump seja eleito, tornando a relação entre Brasília e Washington ainda mais distante e tensa.
Outro aspecto é o risco de sanções contra o Brasil e até contra membros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que já se ventila nos bastidores diplomáticos.
A percepção de que o Brasil não respeita a liberdade de expressão, devido a investigações sobre figuras conservadoras, poderia levar o governo Trump a adotar restrições de entrada e outras penalidades para autoridades brasileiras, intensificando o desgaste entre os países.
Para o governo Lula, uma vitória de Trump poderia ameaçar importantes conquistas ambientais e enfraquecer os laços construídos com os EUA. Trump, conhecido por seu ceticismo em relação à ciência climática e suas políticas nacionalistas, já retirou os EUA do Acordo de Paris anteriormente.
Sua volta ao poder poderia, assim, frustrar expectativas de cooperação ambiental e comprometer o sucesso da COP, além de pressionar o Brasil a se alinhar com uma agenda conservadora global indesejada por Lula.
Diante disso, a possível volta de Trump gera preocupações não apenas ideológicas, mas também práticas, pois pode minar o avanço em áreas prioritárias e representar um desafio adicional na política externa do governo brasileiro, que busca mais apoio internacional e estabilidade nas relações diplomáticas.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado...