A demora na apresentação de denúncias contra Jair Bolsonaro, estimada agora para 2025, reflete um cenário de incerteza jurídica e política que permeia as investigações contra o ex-presidente. Apesar de indiciado pela Polícia Federal em casos como a suposta fraude em certificados de vacinação e a venda de joias, a Procuradoria-Geral da República (PGR) parece hesitar em avançar com as acusações, o que levanta questionamentos sobre a solidez das evidências.
A estratégia de Paulo Gonet, chefe da PGR, de aguardar a conclusão de investigações mais amplas antes de tomar qualquer decisão é interpretada por aliados de Bolsonaro como uma tentativa de dar credibilidade a denúncias que, na visão deles, carecem de embasamento jurídico. Essa postura também revela um movimento calculado para evitar que ações precipitadas sejam facilmente desqualificadas na esfera judicial.
Além disso, a mudança no prazo para 2025 pode indicar que o governo Lula e a PGR reconhecem os riscos de um processo politizado que poderia fortalecer Bolsonaro e sua base conservadora.
A proximidade das eleições municipais de 2024 também pode ser um fator, já que a politização do caso teria repercussões eleitorais. O indiciamento de Bolsonaro em relação às joias e à vacinação foi amplamente explorado pela mídia alinhada ao governo, mas não resultou em movimentações significativas na Justiça. Isso reforça a percepção de que, até o momento, os casos apresentados carecem de provas robustas ou são baseados em interpretações questionáveis.
Por outro lado, a narrativa de "golpe" sustentada pelo governo Lula e a Polícia Federal segue sendo usada como uma ferramenta para minar a oposição. No entanto, a demora em consolidar denúncias contra Bolsonaro nesse contexto também indica dificuldade em comprovar tais alegações de forma convincente.
Para os apoiadores do ex-presidente, a ausência de ações mais concretas reforça a ideia de que as investigações têm motivação política. Caso as denúncias sejam apresentadas apenas em 2025, podem ser vistas como uma tentativa de enfraquecer uma possível candidatura de Bolsonaro em 2026, especialmente se sua base conservadora continuar mobilizada.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado...