Surge nova possibilidade para Bolsonaro ir à posse de Trump

Alexandre Garcia trouxe uma análise interessante e provocadora ao considerar a possibilidade de Trump intervir para facilitar a ida de Jair Bolsonaro à sua posse. Com o passaporte retido pelo STF por ordem de Alexandre de Moraes, Bolsonaro se veria impedido de comparecer à cerimônia, a menos que recebesse autorização judicial, algo que seria improvável sem confrontar o atual cenário político brasileiro. A ideia de um passaporte diplomático especial, concedido diretamente pelo governo dos EUA, destacaria o papel de Bolsonaro no cenário conservador internacional. Um gesto assim por parte de Trump, caso realmente ocorra, significaria um recado claro ao STF e especialmente a Moraes, que se mostrou como uma figura de autoridade contestada pela direita brasileira. Em tempos de avanço conservador na América Latina e no mundo, esse apoio de Trump poderia representar um marco simbólico, fortalecendo o intercâmbio entre os líderes de direita. A presença de Bolsonaro ao lado de líderes como Milei, Meloni, Netanyahu, Orbán e Bukele configuraria uma verdadeira "cúpula conservadora" durante a posse de Trump, um evento que atrairia a atenção mundial.

Para Bolsonaro, seria uma oportunidade de reafirmar sua importância na política internacional, após o desgaste causado pelas investigações e pelas decisões judiciais que têm impactado sua liberdade de movimentos. Além disso, esse cenário colocaria em evidência as políticas restritivas do STF e a interferência judicial na vida política e pessoal de Bolsonaro, o que levanta questionamentos sobre a atuação de Moraes e o uso do poder judiciário para limitá-lo. A concessão de um passaporte especial por Trump seria, para muitos, uma confirmação da percepção de que Bolsonaro é alvo de perseguição política. Trump, ao acolher Bolsonaro, também enviaria um sinal de apoio aos conservadores brasileiros, que vêem no ex-presidente uma liderança que sofreu injustamente pela defesa de seus ideais. Tal apoio revigoraria a oposição a Lula e a política da esquerda no Brasil, enquanto reforçaria os laços entre os movimentos conservadores no hemisfério ocidental. Por fim, essa possibilidade de colaboração entre Trump e Bolsonaro simbolizaria uma nova era para a direita global, com um reforço mútuo e um sentimento de solidariedade diante dos desafios internos enfrentados. Um passaporte especial seria não apenas uma questão de acesso físico à cerimônia, mas um gesto de fortalecimento do conservadorismo internacional diante das atuais adversidades políticas.