Sem picanha, sem cervejinha e agora sem água, “Pai dos pobres” cortou verba dos carros pipas, mas não cortou verba da globo!
A decisão do governo Lula de cortar as verbas para os carros-pipa no Nordeste é mais um capítulo que evidencia a contradição entre o discurso de "pai dos pobres" e a prática. O abastecimento por carros-pipa é crucial para regiões castigadas pela seca, especialmente no semiárido nordestino, onde a população depende desse recurso para sobreviver.
Esse corte não só agrava a crise hídrica como atinge diretamente aqueles que mais precisam, ironicamente o público que mais deu apoio a Lula nas urnas.
Além disso, o governo já vinha sendo criticado por frear o projeto de transposição do Rio São Francisco, uma das maiores obras de infraestrutura hídrica já realizadas no Brasil. Durante o governo Bolsonaro, avanços significativos foram feitos na entrega de trechos essenciais do projeto, garantindo água a milhares de famílias. Ao ignorar essa continuidade, o atual governo não só interrompe a esperança de uma solução duradoura como demonstra falta de compromisso com os problemas históricos da região.
Enquanto isso, o governo prioriza repasses bilionários para setores como a "Cultura", onde a Lei Rouanet se transforma em fonte inesgotável de recursos para artistas alinhados ideologicamente. É evidente que o PT privilegia agendas que garantem apoio político e midiático em detrimento de necessidades básicas como água, saúde e educação. A destinação de verbas à Rede Globo também é um exemplo claro de como o dinheiro público está sendo usado para reforçar uma narrativa favorável ao governo, enquanto problemas reais do país são deixados de lado.
O Nordeste, que historicamente sofre com o descaso dos governos petistas, volta a ser vítima de promessas vazias e políticas ineficientes. O corte dos carros-pipa reforça a percepção de que o "pai da pobreza" está mais preocupado em sustentar sua base política do que em trazer soluções reais para os brasileiros. A seca não pode esperar por discursos ou retóricas; ela exige ação concreta.
Com isso, a indignação entre os próprios nordestinos começa a crescer. A população percebe que, enquanto o governo alardeia programas e discursos para o exterior, dentro do Brasil as prioridades estão completamente invertidas.
Não há água para o povo, mas há verba para shows milionários, campanhas publicitárias e parcerias com setores que garantem apoio político ao governo.
Se Lula realmente se importasse com os nordestinos, estaria investindo na continuidade das obras de transposição e na garantia de abastecimento básico. Mas, como sempre, o PT prefere manter a pobreza como trunfo político, perpetuando a dependência do estado e garantindo votos a partir do sofrimento alheio.