Procurador perde a paciência e acusa STF e STJ de tratarem tráfico como furto de galinha Procurador perde a paciência e acusa STF e STJ de tratarem tráfico como furto de galinha Procurador perde a paciência e acusa STF e STJ de tratarem tráfico como furto de galinha Pular para o conteúdo principal

Procurador perde a paciência e acusa STF e STJ de tratarem tráfico como furto de galinha

A sociedade já não suporta mais o descaso da Justiça com o tráfico de drogas. Nesse sentido, o procurador de Justiça Cesar Dario Mariano, do Ministério Público de São Paulo, extravasou o seu inconformismo com a atuação de nossas cortes superiores. Em entrevista concedida ao ‘Jornal da Oeste’, o procurador foi enfático: “Infelizmente, o tráfico de drogas vem sendo tratado, pelas Cortes Superiores, como se fosse um furto de galinha”. E prosseguiu: “Como se fosse um crime de pequeno potencial ofensivo, chegando ao ponto de pessoas flagradas com centenas de quilos de cocaína serem condenadas a prestação de serviço à comunidade e ao pagamento de cesta básica.” Sem dúvida, uma aberração. Comparar o tráfico de drogas a um "furto de galinha" é, sem dúvida, um retrato fiel da desconexão entre a gravidade desse crime e as decisões que muitas vezes emanam das cortes superiores. A prática de aplicar penas alternativas a traficantes flagrados com grandes quantidades de drogas, como prestação de serviços comunitários ou pagamento de cestas básicas, soa como um escárnio à segurança pública e ao esforço das forças policiais. Essa situação não apenas desmotiva agentes da lei que arriscam suas vidas no combate ao tráfico, mas também estimula a sensação de impunidade entre criminosos. Enquanto indivíduos envolvidos em esquemas gigantescos de tráfico recebem penas brandas, o impacto de suas ações destrói famílias, aumenta a violência e aprofunda o sofrimento social. A banalização desse crime pelas altas instâncias judiciais também gera um perigoso precedente para outros delitos graves. Quando o tráfico é tratado com tamanha indulgência, o que impede que outros crimes igualmente nocivos sejam vistos com a mesma condescendência? Essa abordagem mina a confiança da sociedade no sistema de justiça e compromete o princípio de que a lei deve ser aplicada com firmeza e justiça. O discurso do procurador Cesar Dario Mariano é mais do que uma crítica; é um clamor por mudanças urgentes. Não é aceitável que pessoas flagradas com centenas de quilos de cocaína, responsáveis por alimentar a violência e o vício em larga escala, saiam com punições que equivalem a uma mera repreensão. Isso enfraquece o estado de direito e agrava a insegurança pública. A sociedade precisa pressionar por uma revisão desse entendimento jurídico. Crimes graves, como o tráfico de drogas, não podem ser tratados como infrações leves. É hora de endurecer as penas e valorizar o esforço das autoridades que enfrentam diariamente os riscos desse combate.

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