Musk está pronto e vem fulminante com o aval de Trump

A transformação radical que Elon Musk implementou no Twitter, agora chamado de X, é um exemplo que ilustra bem como a eficiência e a agilidade podem, sim, trazer resultados concretos. Ao demitir 80% dos funcionários, Musk não apenas reduziu drasticamente os custos, mas também simplificou processos e melhorou a plataforma. O sucesso é visível no Brasil, onde o X se tornou o aplicativo mais baixado para quem busca notícias, superando redes que mantêm estruturas inchadas e que frequentemente pautam apenas uma visão unilateral. A escolha de Musk e Vivek Ramaswamy para liderar o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, anunciado por Trump, promete um cenário novo e desafiador para o governo americano. Ambos têm um histórico de confronto direto com as burocracias e com as restrições governamentais que impedem o crescimento econômico e o desenvolvimento. Musk, por exemplo, saiu da Califórnia — que está afundada em uma burocracia extrema e em políticas progressistas sufocantes — para o Texas, onde encontrou um ambiente mais favorável à liberdade empresarial. A missão deles no DOGE será justamente desmantelar essa burocracia federal, cortando excessos regulatórios e despesas desnecessárias. É um movimento ousado que coloca no centro do governo Trump a eficiência e o corte de gastos, algo que o próprio Musk já mostrou ser capaz de fazer com sucesso. Esse foco em eficiência pode ter desdobramentos no Brasil, onde Musk tem interesses e capital aplicados, inclusive no setor de telecomunicações e satélites. Com a vitória de Trump, é provável que Musk mantenha um olho atento em questões regulatórias brasileiras, ainda mais considerando as pressões recentes de autoridades daqui, que tentaram impor limites ao funcionamento do X e que penalizaram financeiramente a empresa. Para Musk, essa resistência burocrática será mais um desafio, mas, como tem mostrado ao longo de sua carreira, ele não teme enfrentar ambientes hostis. Com Trump no governo e Musk com poder real de decisão, a política regulatória americana deve sofrer uma reforma profunda, que promete enfraquecer o progressismo ideológico e retomar os princípios da liberdade individual e do crescimento econômico. Isso tende a fortalecer, inclusive, conservadores e liberais que enxergam o Estado mínimo como um caminho sólido para a liberdade econômica e a prosperidade.