O ministro Alexandre de Moraes parece que já firmou convicção sobre as explosões que ocorreram ontem na Praça dos Três Poderes. “O que ocorreu ontem não é um fato isolado”, disse o ministro, lamentando o que chamou de extremismo que surgiu no país nos “tempos atuais”.
E prosseguiu:
“Ontem, foi uma demonstração de que é possível e é necessária a pacificação do país. Mas só é possível essa pacificação com a responsabilização dos criminosos. Não existe possibilidade de pacificação com anistia de criminosos. A impunidade vai gerar mais agressividade, como gerou ontem”.
Para o ministro “pessoas foram instigadas a atacar o STF”.
Ele concluiu:
“As pessoas acham que podem vir até Brasília e explodir o Supremo”.
As declarações de Alexandre de Moraes após os incidentes na Praça dos Três Poderes indicam uma postura que, em vez de buscar uma verdadeira pacificação, parece mais inclinada a endossar um discurso de repressão severa e punições. Ao afirmar que “não existe possibilidade de pacificação com anistia” e vincular a ideia de pacificação à responsabilização, o ministro demonstra pouca abertura ao diálogo e à conciliação – elementos essenciais para reduzir o tensão que ele mesmo aponta como “extremismo” dos tempos atuais.
Essas declarações, inclusive, já levantam suspeitas de que esse evento possa ser politicamente instrumentalizado para intensificar críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e fortalecer narrativas relacionadas a ele.
Isso gera dúvidas sobre a imparcialidade e sobre os reais objetivos de certas decisões que vêm do STF. Muitos questionamentos até que essas investigações são direcionadas para um combate neutro e justo ao extremismo, ou estão sendo usadas como armas para criminalizar e desacreditar a oposição.
Moraes menciona a necessidade de “responsabilizar os criminosos”, mas o excesso de punições desproporcionais e a falta de garantias de ampla defesa têm minado a confiança em sua atuação e na própria Corte. Em um ambiente onde as críticas ao STF já circulam abertamente, a forma como este caso é prolongado poderá ampliar o desgaste do Supremo e, ironicamente, fortalecer as vozes que pedem o impeachment de Moraes no Congresso.
Afinal, o respeito à autoridade não é algo que se conquiste com ameaças e medidas draconianas, mas sim com uma atuação equilibrada e transparente, que respeite a Constituição e os direitos de todos os cidadãos.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado...