Ministros do STF ficam com "pulga atrás da orelha" por cena vista durante a apuração da votação que elegeu Trump
A eleição de Donald Trump, com a aproximação de figuras como Eduardo Bolsonaro e o apoio explícito de Elon Musk, sinaliza um novo cenário que certamente preocupa alguns integrantes do Supremo Tribunal Federal. A possibilidade de restrições a ministros, impedindo-os de entrar nos Estados Unidos, já começa a ser discutida nos bastidores republicanos.
Essas potenciais sanções poderiam se basear nas reiteradas intervenções do STF em temas de liberdade de expressão, especialmente considerando o histórico recente de Alexandre de Moraes, que foi amplamente criticado por decisões de bloqueio a redes sociais e censura de contas. Eduardo Bolsonaro, ao estreitar laços com Trump e republicanos influentes, como Elon Musk, potencializa a chance de ver esses temas discutidos no Congresso americano, já que o Partido Republicano se mostra cada vez mais crítico a regimes e decisões judiciais que tolhem a liberdade de expressão e criam interferências no poder Legislativo e na sociedade.
A relação entre os bolsonaristas e o núcleo de poder de Trump simboliza o que pode ser uma parceria de fiscalização internacional sobre eventuais abusos de poder.
Esse cenário é de fato inusitado para os ministros do STF, que nunca antes tiveram que lidar com uma reação internacional a suas decisões internas. Um governo Trump poderá usar a sua influência diplomática para elevar a pressão e defender de forma contundente os direitos individuais e a liberdade de expressão de brasileiros, promovendo uma agenda global que põe em evidência o poder de fiscalização pública e a proteção de direitos civis.
Essa é uma virada que, além de alarmar os ministros, deixa claro que a população global e os direitos de expressão passam a ter defesa ativa em vários âmbitos, forçando o STF a considerar a repercussão internacional e o novo papel que o cenário externo desempenha nas questões nacionais.