O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou se sentir assustado e perplexo ao ver a Corte julgar pessoas que estão fora de sua prerrogativa, e permitir que o ministro Alexandre de Moraes conduza o inquérito relacionado ao suposto golpe de Estado, no qual o próprio magistrado é uma das vítimas.
As declarações ocorreram em entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (25).
O que me assusta e está causando perplexidade é a competência. Aqueles arruaceiros do 8 de janeiro são cidadãos comuns. Claro que não seria no STF o lugar para julgar. O STF é competente para outras situações. No campo penal, é competência para julgar aqueles que têm prerrogativa. (…) De início, ele [Alexandre de Moraes] não deveria julgar o processo. Moraes seria vítima, e a vítima não instrui e não deveria julgar, mas vamos aguardar – assinalou.
Na oportunidade, o ministro aposentado também defendeu que o cenário atual do Brasil “merece temperança e cautela”.
– O atual cenário não é de açodamento. Ninguém tem o interesse em incendiar o país – observou.
Mello ainda relatou que tem sido questionado nas ruas por pessoas que querem saber sua opinião sobre a condução da Suprema Corte.
– O momento é delicado para o Supremo Tribunal Federal porque ele está na vitrine. E, quando está na vitrine, o estilingue funciona. Mas vamos aguardar para ver até quando vão perceber [isso] – acrescentou.
Indicado pelo até então presidente da República Fernando Collor de Mello, Marco Aurélio deixou o STF compulsoriamente em 2021, aos 75 anos de idade.
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