Janaina Paschoal desmonta a narrativa de Golpe após analisar suposta conspiração

A vereadora eleita Janaina Paschoal (PP), de São Paulo, trouxe uma análise interessante sobre a narrativa do "golpe do golpe" que a Polícia Federal investiga e que envolve 37 indiciados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A advogada e professora de Direito se manifestou nas redes sociais, destacando uma perspectiva que, de certo modo, desmonta parte da tese apresentada até agora. Janaina apontou que o suposto plano de militares para destituir Bolsonaro após impedir a posse de Lula (PT) faz mais sentido do que a alegação de que Bolsonaro teria buscado permanecer no poder. "A tese do golpe dentro do golpe faz mais sentido que a tese do golpe, pois Bolsonaro largou o cargo antes do prazo, indo se refugiar nos Estados Unidos. Afinal, quem quer golpe se amarra à cadeira, não entrega antes", comentou. A advogada reconheceu erros do ex-presidente, especialmente na condução dos episódios que sucederam a derrota nas urnas. Para ela, Bolsonaro falhou ao não controlar os ânimos de seus apoiadores. No entanto, Janaina é categórica ao afirmar que, até o momento, não há evidências concretas que sustentem uma acusação criminal contra ele. "Ele falhou ao não mandar seus apoiadores para casa? Não tenho dúvidas! Há responsabilidade moral? Certamente! Criminal, salvo algum elemento novo que venha a surgir, não vislumbro", afirmou. Essa visão reflete o que muitos analistas têm apontado: um uso excessivo de narrativas para associar Bolsonaro a crimes sem a devida sustentação probatória. Janaina, que sempre defendeu a legalidade e a Constituição, reforça que eventuais acusações devem se basear em fatos concretos e não em especulações. Sua análise evidencia o caráter forçado das narrativas que tentam incriminar Bolsonaro e coloca em xeque a credibilidade das investigações conduzidas até agora. Essa declaração contribui para expor a fragilidade de mais uma tentativa de criar um cenário político desfavorável a Bolsonaro. Trata-se de mais uma peça no esforço contínuo de setores alinhados ao governo de deslegitimar a oposição, enquanto o país enfrenta uma crescente polarização institucional.