A seção de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) julgará na sexta-feira (8) um recurso contra o jurista Ives Gandra da Silva Martins. Trata-se de uma representação disciplinar em que Gandra é acusado de ter incitado ações das Forças Armadas para um suposto “golpe de Estado”. A representação foi apresentada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e pelo Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH).
Em dezembro de 2023, a 6ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP concluiu que o jurista não cometeu infração, no entanto os requerentes recorreram da decisão.
A representação contra Gandra é baseada em um documento encontrado no celular do tenente-coronel Mauro Cid Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento é, na verdade, uma troca de e-mails, ocorrida em 2017, em que o advogado é procurado por um major do Exército para responder questões sobre a “elucidação jurídica do que caracteriza a garantia dos poderes constitucionais”.
Em documento enviado à Gazeta do Povo, o jurista diz que nunca defendeu qualquer tipo de golpe de Estado. “Nunca fui favorável a qualquer golpe de Estado e sempre declarei que não haveria qualquer risco de que ocorresse”, disse Gandra. O posicionamento é reforçado por artigos publicados pelo jurista, bem como em uma carta em defesa das instituições democráticas do Conselho Superior de Direito da Fecomercio SP, divulgada em agosto de 2022, que é presidido por Gandra.
De acordo com Gandra, não havia prazo para que o recurso fosse julgado, mas o mesmo foi pautado nesta semana em razão das eleições para uma nova presidência da OAB-SP, que ocorrerão no próximo dia 21.
A filha do jurista, Angela Gandra Martins, é candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Caio Augusto Silva dos Santos. Em vídeo publicado nas redes sociais, Gandra se disse impressionado que esse processo tenha ocorrido. “Estou convencido de que esta é uma tentativa de me atribuir algo, que em momento nenhum na vida, democrata que sou, pensei”, ressaltou.
Já as duas entidades que propuseram a ação, em entrevista à Folha de S.Paulo, reproduzida no site da ABI, afirmam que Gandra "teria dado respaldo jurídico" ao projeto do golpe de Estado e que deve ser responsabilizado.
“Ao dar respaldo jurídico à teoria exótica do poder moderador das Forças Armadas e, assim, abrir caminho para o projeto golpista de Bolsonaro, o jurista Ives Gandra Martins investiu, de forma grave, contra os ditames éticos da advocacia”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Octávio Costa, à Folha.
Além dele, a coordenadora do Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH), Monica Alkimim, argumentou que a democracia teria sido ameaçada e "quem a colocou em risco, na forma da lei, deve ser responsabilizado, inclusive no campo ético profissional”, disse ela ao mesmo jornal. Informações Gazeta do povo
As cenas de uma agente penitenciária envolvida em atividades sexuais com um detento têm causado grande comoção na Inglaterra. Segundo informações do Metrópoles, a protagonista do vídeo foi identificada como a brasileira Linda de Sousa Abreu, de 31 anos. Embora as autoridades ainda não tenham confirmado oficialmente a identidade da carcereira nas imagens, jornais como o Daily Mail e o The Sun atribuem a ela o rosto da guarda filmada dentro de uma cela em atos sexuais com um detento. A mídia inglesa descobriu que Linda mantinha uma vida dupla: além de trabalhar como agente prisional, ela ganhava dinheiro vendendo conteúdo adulto em plataformas como o Onlyfans, onde se apresentava como Linda La Madre e explorava relacionamentos com amigos do marido. Após o vazamento de seu nome como a suposta guarda envolvida, todas as suas contas relacionadas às suas atividades foram excluídas. Sua irmã, Andreina, entrevistada pelo Daily Mail, descreveu Linda como uma “swinger inveterada” ...