O novo projeto de lei apresentado pelo deputado Pedro Uczai (PT-SC), com o apoio declarado de Gleisi Hoffmann, sinaliza um movimento para dar ao governo um controle mais rígido sobre as redes sociais sob o pretexto de combater fake news. A iniciativa vem em um momento em que o PT parece cada vez mais preocupado com o impacto das redes nas eleições, especialmente no que tange a críticas e oposições ao seu projeto político.
Gleisi Hoffmann ressaltou a necessidade de “proteger” a esquerda, o que levanta questões sobre a real motivação por trás da proposta: proteger a sociedade da desinformação ou limitar o espaço para críticas e fiscalizações ao governo.
A ideia de permitir que o governo estabeleça normas e códigos de conduta para as redes sociais cria uma relação de dependência perigosa entre o Poder Executivo e as plataformas digitais, colocando em risco a liberdade de expressão. Ao dar ao governo o poder de aprovar e supervisionar o conteúdo que circula nas redes, o projeto abre caminho para uma censura indireta, especialmente se considerarmos que o conceito de "informação enganosa" é subjetivo e passível de interpretações convenientes.
Outro ponto preocupante é a obrigatoriedade de as plataformas revelarem seus algoritmos de recomendação. Além de afetar a autonomia e a privacidade das empresas, isso pode ser usado para manipular o alcance de determinadas narrativas, controlando quais temas ganham mais visibilidade e quais são suprimidos. Essa medida já foi testada com o X (antigo Twitter), que enfrentou bloqueios e penalizações recentes no Brasil, e pode significar uma escalada de práticas punitivas caso as plataformas não obedeçam aos ditames estabelecidos.
A distinção entre “desinformação” e “informação enganosa” também abre espaço para interpretações ideológicas, dado que o governo ou uma agência reguladora poderiam manipular essas definições para silenciar conteúdos indesejados. Essa tentativa de controle sobre o fluxo de informação digital, além de interferir na liberdade de expressão dos usuários, reflete um modelo que se aproxima do que vemos em países onde a censura estatal é amplamente aplicada sob o pretexto de proteção contra “ameaças”.
A liberdade de expressão e a transparência nas redes são conquistas fundamentais que merecem ser preservadas, e o risco de concentrar mais poder de regulamentação no Executivo pode prejudicar ainda mais a pluralidade e o debate democrático no país.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado...