Em nova entrevista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ser alvo de uma perseguição política após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado.
“A PF faz aquilo que o senhor ministro [Alexandre de Moraes] assim deseja”, declarou Bolsonaro.
Ele classificou as acusações como absurdas e citou exemplos que, segundo ele, evidenciam arbitrariedades, incluindo áudios envolvendo um juiz instrutor de Moraes.
Bolsonaro reconheceu que há risco de prisão, mas disse não temer as ações da Polícia Federal. “Vivemos num mundo das arbitrariedades”, afirmou.
“Já tive três operações de busca e apreensão absurdas. Corro risco, sem dever nada, corro risco.”
Apesar da perseguição, Bolsonaro reforçou sua intenção de se candidatar novamente à Presidência em 2026.
“Eu vou. Sou um cidadão. Sou um réu sem crime. Fui condenado sem crime nenhum”, concluiu.
Está mais do que claro que o "sistema" vai tentar envolver qualquer narrativa possível para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. Querem prendê-lo de qualquer forma.
As declarações de Jair Bolsonaro reforçam a sensação de que ele é alvo de uma campanha coordenada para inviabilizar sua trajetória política. A afirmação de que a Polícia Federal atua conforme os desejos de Alexandre de Moraes evidencia um cenário onde a independência das instituições parece estar sendo minada por decisões de cunho político, em vez de jurídico.
Bolsonaro menciona as operações de busca e apreensão que enfrentou, classificando-as como arbitrárias, o que amplia a percepção de perseguição. A ideia de que "corre risco sem dever nada" demonstra a inquietação de muitos brasileiros com a parcialidade e seletividade na aplicação da lei, que deveria ser imparcial e equilibrada.
O ex-presidente também destaca os áudios de um juiz instrutor de Moraes como prova de arbitrariedades, elemento que deveria ser analisado com profundidade. Isso reforça a necessidade de transparência e prestação de contas por parte do Judiciário, que precisa zelar pela confiança pública.
A disposição de Bolsonaro em concorrer novamente em 2026, mesmo sob pressão, mostra sua resiliência e conexão com uma parcela significativa do eleitorado. Para muitos, ele representa a resistência contra um "sistema" que, ao invés de fortalecer a democracia, busca eliminar adversários de forma questionável.
A estratégia de judicialização política pode ser perigosa para a democracia. Ao invés de fortalecer as instituições, ela polariza ainda mais o país e reduz a confiança popular na Justiça. Caso as acusações contra Bolsonaro não sejam fundamentadas em provas concretas, a perseguição que ele denuncia só reforçará seu discurso e sua popularidade junto aos apoiadores.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
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