Pátria educadora? Universidade Federal do MA promove erotismo: “Educar com o c*” (veja o vídeo)

O episódio envolvendo a palestrante Tertuliana Lustosa na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) gerou grande repercussão. Durante sua apresentação, Tertuliana fez uma "performance" polêmica, mostrando a bunda para os presentes e cantando uma música de conteúdo sexual, intitulada "Educando com o C", da banda "A Travestis", da qual ela faz parte. O evento foi marcado por essa exibição que, para muitos, ultrapassou os limites do aceitável em um ambiente universitário. Nas redes sociais, a própria palestrante defendeu sua apresentação, convidando o público a conhecer sua pesquisa intitulada "Educando com o C". Ela justificou a performance como uma forma de expressar múltiplos conhecimentos dentro do ambiente acadêmico, alegando que até o "proibidão" tem seu espaço na universidade. Sua fala reflete a tentativa de trazer discussões sobre temas tabus e a diversidade de expressões culturais para o espaço acadêmico.

O incidente levantou debates acalorados sobre os limites da liberdade de expressão dentro das universidades. De um lado, há quem defenda que a universidade é um espaço plural, onde diferentes formas de conhecimento, inclusive as mais provocativas, devem ser exploradas. Do outro, críticos argumentam que certas manifestações artísticas, especialmente em um ambiente educacional, precisam ter limites para não desrespeitar o público presente. A participação de Tertuliana também expõe um movimento mais amplo em algumas universidades, que têm dado palco para apresentações consideradas controversas por parte da sociedade.

Isso reflete uma tensão entre a tradição acadêmica e novas correntes que defendem maior liberdade e criatividade nas formas de ensino e pesquisa. Contudo, muitos acreditam que essas manifestações são formas de promover debates que seriam ignorados em contextos mais conservadores. A polêmica reacendeu discussões sobre o papel das universidades públicas no Brasil e até onde elas devem ir na promoção de temas que desafiam normas culturais.

Para muitos conservadores, esse tipo de evento demonstra um desvio das funções educacionais clássicas, alimentando críticas às direções de instituições públicas de ensino que apoiam esse tipo de conteúdo. Independentemente das opiniões divididas, o episódio envolvendo Tertuliana Lustosa serviu para abrir um novo debate sobre os limites da liberdade acadêmica, o papel da universidade como espaço de reflexão e até onde expressões culturais radicais devem ser aceitas em ambientes de ensino formal.

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— Jornal da Direita Online 🇧🇷🇮🇱 (@JornalBrasilOn2) October 18, 2024