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Delegado que investigou facada em Bolsonaro é “premiado” por Lula

O governo Lula decidiu enviar o delegado Rodrigo Morais Fernandes, responsável por investigar o ataque contra Jair Bolsonaro em 2018, para Londres. Ele ocupará o cargo de adido da Polícia Federal na embaixada brasileira no Reino Unido, com mandato de três anos. Morais, atualmente diretor de Inteligência da PF, deve se apresentar no final do ano. Rodrigo Morais foi delegado regional de Combate ao Crime Organizado em Minas Gerais e comandou a investigação do atentado contra Bolsonaro. Sua conclusão, amplamente questionada por apoiadores de Bolsonaro, foi de que Adélio Bispo agiu sozinho, descartando a existência de um mandante por trás do ataque. Essa tese gerou controvérsia, já que muitos acreditam que a investigação deveria ter explorado outras possíveis conexões.
O envio de Morais a Londres levanta preocupações entre apoiadores do ex-presidente, que veem nessa transferência uma manobra para afastar um personagem crucial de uma investigação tão sensível. A decisão foi tomada em meio a um ambiente de crescente tensão entre bolsonaristas e o governo atual, especialmente em temas relacionados à segurança pública e à integridade das investigações. A facada de 2018 foi um episódio determinante na campanha presidencial, com impactos que continuam sendo discutidos até hoje.
O afastamento de Morais do Brasil pode ser visto por críticos como uma tentativa de enterrar ainda mais o caso, o que pode gerar desconfiança sobre a continuidade da apuração. Enquanto isso, os questionamentos sobre a veracidade da conclusão de que Adélio agiu isoladamente permanecem, alimentando teorias de conspiração sobre o atentado.

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