Nova pesquisa aponta cenário diferente na disputa pela Prefeitura de São Paulo

Um novo estudo da Real Time Big Data, divulgado nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024, revela uma disputa acirrada pela Prefeitura de São Paulo, com os principais candidatos praticamente empatados. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), lidera com 27% das intenções de voto. Logo em seguida, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) aparece com 24%, enquanto o empresário Pablo Marçal (PRTB) tem 21%. Considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais, os três estão tecnicamente empatados.

O dado surpreendente é que Marçal aparece numericamente atrás de Boulos e Nunes, apesar de estar próximo dos dois. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) tem 9% das intenções de voto, e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) possui 5% da preferência dos eleitores. A pesquisa foi realizada nos dias 20 e 21 de setembro de 2024, entrevistando 1.500 eleitores maiores de 16 anos residentes em São Paulo. O intervalo de confiança da pesquisa é de 95%.

O estudo foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-00265/2024 e teve um custo de R$ 22.500, financiado pela Record TV. Simulações para o segundo turno também foram realizadas. No cenário entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, Nunes teria 47% das intenções de voto contra 35% de Boulos; 9% votariam em branco ou nulo, e 9% não souberam responder.

No caso de um segundo turno entre Nunes e Pablo Marçal, o atual prefeito teria 44% das intenções de voto, enquanto Marçal conseguiria 32%; 11% optariam por branco ou nulo, e 13% não souberam responder. Em uma eventual disputa entre Boulos e Marçal, Boulos venceria com 40%, enquanto Marçal teria 38%; 11% votariam em branco ou nulo, e 11% não souberam responder. A disputa pela Prefeitura de São Paulo se mostra bastante competitiva e ainda indefinida. Com as margens de erro e os percentuais próximos, qualquer um dos três principais candidatos pode levar a melhor, dependendo dos próximos meses de campanha. A pesquisa traz um panorama importante, mas a decisão final será dos eleitores paulistanos nas urnas.