A jovem Luíza da Cunha, filha Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, esteve presente no protesto “Fora Moraes” deste domingo (29) na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.
Considerado preso político pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, Clériston morreu em 20 de novembro do ano passado. Mesmo estando em estado grave de saúde e com pedidos de prisão domiciliar apoiados por advogados e pelo Ministério Público (MP), teve sua solicitação negada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e veio à óbito dentro do presídio.
“A importância da minha família estar aqui é unir forças. A gente continua lutando. Nossa família foi completamente destruída após os dias 8 de janeiro e 20 de novembro de 2023”, disse Luíza A gente continua aqui para que não tenha mais vítimas fatais e famílias destruídas como a nossa”, desabafou. Luíza comentou também sobre a importância das manifestações “Fora Moraes”
“Não temos noção do poder que nós, pessoas comuns, temos na defesa da nossa nação. Precisamos continuar, não podemos retroceder para conseguir nosso objetivo que é alcançar a liberdade e também a anistia aos inocentes do 8 de janeiro”, declarou a filha de Clezão.
No trio elétrico em que ocorreram os discursos, os organizadores do ato pediram anistia aos que foram presos injustamente por suposta participação nos atos de 8 de janeiro do ano passado.
O deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL-MG) lembrou dos abusos nas investigações e condenações a pessoas envolvidas nos protestos de 8 de janeiro do ano passado. “Sabemos que tem muitas pessoas que estão presas que de fato cometeram crimes, mas as penas são totalmente desproporcionais. Eu espero que a pacificação, que essa turma diz tanto pregar, aconteça. Mas a gente está vendo que isso não vai acontecer, porque eles são implacáveis contra a direita, contra somente um lado”, afirmou.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
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