O movimento pró-impeachment de Alexandre de Moraes, que sustentou o ato na avenida Paulista, em São Paulo, no 7 de Setembro, tem sido acompanhado pelo Palácio do STF como “uma bobagem”, “sem seriedade” e “sem embasamento jurídico”. “Isso não é sério”, comentou sob risadas um ministro em conversa com a reportagem do site O TEMPO em Brasília. “A começar do óbvio: quem presidiria um suposto processo de impeachment de um ministro do Supremo seria o próprio presidente do Supremo”, completou.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...