Neste domingo (8/9), a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, declarou que Edmundo González tomará posse como presidente constitucional e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas no dia 10 de janeiro de 2025. Em comunicado aos venezuelanos, Maria Corina informou que González deixou a Venezuela em busca de preservar sua segurança e liberdade, e que já se encontra na Espanha, onde pediu asilo político.
González, adversário de Nicolás Maduro, estava sendo alvo de um mandado de prisão emitido pela Justiça venezuelana, sob acusação de crimes eleitorais.
A eleição na Venezuela tem sido alvo de críticas de autoridades e organizações internacionais, que questionam a transparência do processo conduzido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo governo chavista. Enquanto a oposição se declara vitoriosa, o regime chavista permanece no controle.
Em sua carta, Maria Corina afirmou:
"Desde nossa vitória histórica em 28 de julho de 2024, o regime intensificou uma onda de repressão brutal, classificada como terrorismo de Estado".
Segundo ela, as ameaças contra a vida de González foram crescentes, incluindo mandados de prisão e tentativas de coação.
"O regime demonstrou não ter escrúpulos em sua tentativa de silenciá-lo", acrescentou.
González continuará sua luta fora do país, em apoio à diáspora venezuelana, enquanto ela permanecerá atuando no território venezuelano.
No início de agosto, a oposição venezuelana proclamou González como o novo presidente da Venezuela. Esse não é o primeiro caso de autoproclamação presidencial no país. Em 2019, Juan Guaidó, então presidente da Assembleia Nacional, também se declarou presidente interino, sendo reconhecido por vários países, como os Estados Unidos e o Brasil, que eram governados à época por Donald Trump e Jair Bolsonaro. O incidente levou à ruptura total das relações diplomáticas entre Venezuela e EUA. jornal da Cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...