Grupo Flow dá resposta a Marçal, mas não convence ninguém

Pablo Marçal (PRTB) acusou o Grupo Flow de ter recebido verbas da Prefeitura de São Paulo, insinuando que isso teria comprometido a imparcialidade do debate realizado na última segunda-feira (23). O influenciador foi expulso do programa após atacar o prefeito Ricardo Nunes (MDB). Em resposta, o Grupo Flow emitiu uma nota oficial negando com firmeza as alegações de Marçal. Por meio do Instagram, os responsáveis pelo podcast esclareceram as acusações: “Repudiamos as declarações feitas pelo candidato Pablo Marçal, que acusam o Grupo Flow de parcialidade, manipulação e recebimento de verbas da Prefeitura de São Paulo.” A nota também reforçou que essas alegações são infundadas e prejudicam a reputação do grupo, que, segundo eles, foi construída com "dedicação, transparência e ética".

O comunicado destacou que o Grupo Flow não recebeu nenhuma verba da Prefeitura e que uma investigação interna confirmou, através do Portal da Transparência da Prefeitura de São Paulo, que os pagamentos mencionados por Marçal, no valor de R$ 474.999,62, foram feitos para a empresa Flow Mídia e Publicidade LTDA, que não tem nenhuma relação com o Grupo Flow. “Realizamos o debate de maneira independente e inédita, com o objetivo de servir ao interesse público, informando os eleitores da cidade de São Paulo sobre as propostas dos principais candidatos da corrida eleitoral. Reafirmamos que nosso compromisso é com a verdade e o diálogo”, concluiu a nota.

O esclarecimento foi divulgado nesta quarta-feira (25), após Marçal ter publicado as acusações em seus Stories no Instagram. A publicação foi removida pouco tempo depois. Em seu vídeo, Marçal afirmou: "Então quer dizer que você não sabe o que está acontecendo? A empresa que fez o debate ontem recebeu R$ 474 mil da prefeitura de São Paulo. [...] Eu perder a calma? Estou aqui, amigo, poderia provocar uma selvageria na cadeirada e fiquei como oferta". Ele ainda criticou o tratamento que recebeu durante o debate, comparando-o com o que outros participantes teriam recebido.

"Datena falou dois minutos mal de mim e só foi advertido no final. [...] Fui censurado mais uma vez. Censura virou algo normal no Brasil. Por favor, aprenda o que está por trás do jogo. Que pena", completou o influenciador. De fato, a parcialidade do Flow ficou explicita no debate. Jornal da Cidade