Começou o "inferno" de Rodrigo Pacheco

Nesta segunda-feira (9), foi submetido ao Senado Federal um pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de cometer crime de responsabilidade. A solicitação foi formalmente entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e conta com a assinatura de diversos deputados federais e cidadãos. No entanto, os senadores da oposição decidiram não endossar o documento, embora tenham expressado apoio à proposta, uma vez que a análise de pedidos de impeachment contra ministros do STF é uma prerrogativa exclusiva do Senado.

O senador Marcos Rogério (PL-RO), líder da oposição no Senado, anunciou que o pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes começará a tramitar no Senado Federal. A entrega do documento contou com a presença de outros senadores como Rogério Marinho (PL-RN), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE), Jorge Seif (PL-SC), Magno Malta (PL-ES) e Jaime Bagatolli (PL-RO), entre outros parlamentares. Este evento marcou o início do processo que pode levar a uma série de debates e deliberações sobre a conduta do ministro.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, deverá enfrentar grandes desafios até que uma decisão seja tomada sobre o pedido de impeachment. O deputado Bibo Nunes afirmou que a oposição está determinada a obstruir as atividades do Congresso até que o pedido contra Alexandre de Moraes seja incluído na pauta de votações. Segundo ele, a unidade do Congresso será crucial para pressionar a análise do impeachment e garantir que a questão não seja negligenciada.

Bibo Nunes também expressou sua indignação com a atual situação do STF, que, segundo ele, nunca esteve tão desacreditado perante a população brasileira. Ele destacou que a maioria dos membros do Judiciário é composta por pessoas sérias e comprometidas, e que não se pode permitir que alguns poucos indivíduos prejudiquem a imagem do Poder Judiciário. O deputado reforçou a necessidade de impeachment de Alexandre de Moraes, alegando que há motivos de sobra para acusá-lo de crime de responsabilidade, e que é essencial restaurar a confiança no sistema judicial do país.