Pressionado pelo desgaste provocado pelo aumento das queimadas em todo o Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca um consenso junto ao Congresso Nacional para definir o papel da Autoridade Climática. A criação do órgão foi anunciada pelo petista na última semana, mas a implementação vai depender do aval dos parlamentares.
A expectativa do Palácio do Planalto era de que a proposta fosse efetivada antes do embarque de Lula para a 79ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Houve, no entanto, um recuo do governo diante das reações por parte do Congresso Nacional.
Durante encontro com Lula na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que o nome escolhido para comandar a nova pasta deve ser acordado com o Legislativo para evitar resistências que possam dificultar a aprovação de medidas ambientais. Uma das preocupações é que a nomeação de um político tido como ideológico possa impactar nessas negociações.
O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), afirmou que o grupo está disposto a apoiar medidas ambientais, desde que o tema não seja politizado.
"A Autoridade dessa natureza precisa ser de Estado e não política. Não pode ser uma coisa para um evento como está acontecendo agora com as queimadas ou as cheias. Se [o órgão], por exemplo, nascer com vínculo do governo, ele nasce morto", disse
Segundo o emedebista, o Congresso vai trabalhar para que a pasta da Autoridade Climática seja criada nos moldes do Banco Central, para que o indicado para comandar tenha autonomia do governo federal.
Além disso, o integrante da bancada ruralista crítica a possibilidade de o órgão ser vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, comandado por Marina Silva.
"Imagina colocar essa instituição com a Marina Silva, que hoje significa Marina Cinzas e é uma pessoa completamente incompetente. A Autoridade Climática precisa ser semelhante ao Banco Central. Ela tem que ter autonomia com a definição de todas as políticas públicas de prevenção, tanto pra cheias quanto para a seca ou qualquer evento climático", completa o emedebista.
Além da bancada ruralista, o desenho do programa gerou reações por parte da oposição. "Esse governo só pensa em criar órgão público, gastar mais dinheiro. Não tem a ministra Marina Silva? Não deveria ser dela essa Autoridade Climática?”, questionou a deputada Bia Kicis (PL-DF). Informações Gazeta do Povo
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
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