Durante a manhã deste sábado, 24 de agosto de 2024, uma polêmica tomou conta do cenário político paulistano. O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB, teve suas redes sociais suspensas temporariamente em resposta a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) proposta pelo PSB. A medida causou diversas reações, inclusive uma forte defesa por parte de Ricardo Nunes.
Ricardo Nunes expressou seu descontentamento por meio de seu Twitter, dizendo: “Sou contra qualquer tipo de censura. A regra tem que ser igual para todos. Ou a justiça libera todos os candidatos para fazerem o mesmo, ou ninguém utiliza estrutura paralela com cortes impulsionados.”
A decisão judicial foi baseada em uma denúncia feita pelo PSB, partido de Tabata Amaral, adversária de Marçal na disputa. De acordo com o juiz Zorz, a suspensão se deve ao fato de que os perfis de Marçal estavam sendo utilizados de forma irregular, monetizando conteúdos por meio de terceiros, algo que contraria as normas eleitorais vigentes.
É importante ressaltar que, embora a criação de perfis para fins de propaganda eleitoral seja permitida, a monetização por terceiros viola as regras atuais. As redes sociais impactadas incluem Instagram, YouTube, TikTok e o site de campanha do candidato.
As plataformas envolvidas na suspensão, como Instagram, YouTube e TikTok, receberam notificações oficiais e devem cumprir a determinação de suspensão imediata. Em caso de descumprimento, será aplicada uma multa diária de R$ 10 mil.
Essa medida, embora temporária, pode prejudicar a estratégia de campanha de Marçal, limitando seu alcance e engajamento com os eleitores. A presença digital é uma ferramenta crucial nas campanhas políticas modernas, tornando a suspensão de perfis uma penalidade significativa.
Sou contra qualquer tipo de censura.
— Ricardo Nunes (@ricardo_nunessp) August 24, 2024
A regra tem que ser igual para todos. Ou a justiça libera todos os candidatos para fazerem o mesmo, ou ninguém utiliza estrutura paralela com cortes impulsionados.