A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) intensificou a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 26 de agosto de 2024, em meio ao polêmico caso que envolve o ministro Alexandre de Moraes. A entidade solicitou que todas as provas coletadas no inquérito sobre as supostas hostilidades sofridas pelo ministro no aeroporto de Roma, em julho de 2023, sejam disponibilizadas à defesa da família Mantovani, diretamente implicada no incidente.
A OAB, em um ofício endereçado ao STF, criticou duramente a decisão de manter sigilo sobre as filmagens de segurança do aeroporto, que registraram o ocorrido. De acordo com a entidade, a retenção dessas imagens, sem permitir que a defesa tenha acesso a cópias para uma análise pericial independente, é inconstitucional e uma violação das prerrogativas dos advogados.
No documento enviado ao STF, a OAB afirmou compreender a importância das investigações e a necessidade de proteção às instituições democráticas, mas sublinhou que a manutenção do sigilo das imagens é inaceitável. Segundo a Ordem, não é justificável negar ao investigado, por meio de seu advogado, devidamente habilitado nos autos, o acesso às informações. Essa atitude, conforme destacou a OAB, constitui uma violação das prerrogativas da advocacia, direito fundamental para a garantia de uma defesa justa e transparente.
O parecer da OAB foi elaborado pela Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, que ressaltou que as restrições impostas pelo STF são incompatíveis com a ordem constitucional vigente. A entidade alertou ainda que tais restrições não afetam apenas a classe advocatícia, mas também comprometem o equilíbrio necessário ao Estado Democrático de Direito, prejudicando a transparência e a justiça no processo.
O advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representa a família Mantovani, tem insistido em pedidos ao STF para obter uma cópia das filmagens, mas todos foram negados. Diante disso, ele buscou o apoio da OAB para garantir pleno acesso às provas, argumentando que a falta das imagens compromete a defesa adequada de seus clientes.
A família Mantovani, composta pelo empresário Roberto Mantovani, sua esposa Renata Munarão e seu genro Alex Zanatta, é acusada de ter hostilizado o ministro Alexandre de Moraes e sua família no aeroporto de Roma. Para a defesa, as imagens das câmeras de segurança são essenciais para contestar as acusações e demonstrar a verdadeira sequência dos eventos.
O ministro Dias Toffoli, relator do processo no STF, justificou a decisão de reter as imagens alegando a necessidade de preservar a intimidade dos envolvidos e de terceiros que aparecem nas filmagens. Toffoli permitiu que os advogados assistissem ao vídeo em uma sessão agendada no STF, mas negou a extração de cópias, o que gerou grande indignação por parte da defesa. Eles argumentam que, sem a posse do material, é impossível realizar uma perícia adequada. A postura do STF tem sido alvo de severas críticas por parte de advogados e especialistas em direito, que veem na decisão um cerceamento do direito de defesa e uma violação das garantias constitucionais. Para a OAB, a proteção à intimidade não deve se sobrepor ao direito à ampla defesa, especialmente em um caso de grande relevância pública.
Nesta segunda-feira, 26 de agosto, o caso ganhou um novo desdobramento com a divulgação de um laudo técnico elaborado pelo perito Ricardo Molina de Figueiredo. O documento revela que Alexandre Barci, filho do ministro Alexandre de Moraes, teria agredido o empresário Roberto Mantovani com um tapa na nuca durante o incidente no aeroporto. Essa nova informação lança uma perspectiva diferente sobre os acontecimentos e reforça a necessidade de que todas as provas sejam disponibilizadas para uma análise justa e completa. O laudo técnico corrobora as alegações da defesa de que houve um comportamento agressivo por parte do filho de Moraes, o que poderia alterar significativamente a interpretação dos fatos ocorridos no aeroporto de Roma. Com essa nova prova, a pressão sobre o STF e sobre o ministro Dias Toffoli para liberar as imagens deve aumentar consideravelmente.
O caso envolvendo o ministro Alexandre de Moraes continua a gerar intensa repercussão e polarização na sociedade brasileira. A conduta do STF, em particular a decisão de reter as imagens, levanta questões cruciais sobre os limites do sigilo judicial e o respeito às prerrogativas da defesa. A cobrança da OAB e a revelação do laudo pericial adicionam camadas de complexidade a um caso que já era amplamente debatido. Enquanto a defesa da família Mantovani promete seguir lutando por acesso integral às provas, buscando garantir um julgamento justo e transparente, o desenrolar dos acontecimentos será acompanhado de perto por toda a sociedade e pelo meio jurídico. Este caso já se consagra como um dos mais controversos da história recente do STF, e os próximos desdobramentos poderão determinar importantes precedentes no sistema de justiça brasileiro.
As cenas de uma agente penitenciária envolvida em atividades sexuais com um detento têm causado grande comoção na Inglaterra. Segundo informações do Metrópoles, a protagonista do vídeo foi identificada como a brasileira Linda de Sousa Abreu, de 31 anos. Embora as autoridades ainda não tenham confirmado oficialmente a identidade da carcereira nas imagens, jornais como o Daily Mail e o The Sun atribuem a ela o rosto da guarda filmada dentro de uma cela em atos sexuais com um detento. A mídia inglesa descobriu que Linda mantinha uma vida dupla: além de trabalhar como agente prisional, ela ganhava dinheiro vendendo conteúdo adulto em plataformas como o Onlyfans, onde se apresentava como Linda La Madre e explorava relacionamentos com amigos do marido. Após o vazamento de seu nome como a suposta guarda envolvida, todas as suas contas relacionadas às suas atividades foram excluídas. Sua irmã, Andreina, entrevistada pelo Daily Mail, descreveu Linda como uma “swinger inveterada” ...