Pablo Marçal corta o fio das "Moiras" e traça seu próprio destino

O período eleitoral é sempre interessante, proporcionando capítulos memoráveis. Um exemplo recente ocorreu durante a sabatina com o pré-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, no dia 10 de julho. Com uma atuação confiante, Marçal respondeu com firmeza às perguntas e provocações das jornalistas Raquel Landim, Fabiola Cidral e Carol Linhares.

A performance das jornalistas lembrou as Moiras da mitologia grega, conhecidas por tecerem os fios do destino. A origem das Moiras é cercada de mistério, com poetas afirmando serem filhas de diferentes deuses e entidades mitológicas. No contexto da sabatina, as "Moiras" presentes eram, na verdade, filhas do UOL e da Folha. A sabatina tem o potencial de marcar o destino político de um candidato, dependendo de sua desenvoltura. No caso de Pablo Marçal, ele conseguiu tecer seu próprio destino, respondendo com precisão e concisão às provocações da tríade de jornalistas.

Na mitologia, Cloto, Láquisis e Átropos tinham cada uma sua atribuição: Cloto segurava a roca de fiar, Láquisis trançava o fio e Átropos cortava o fio. Assim, o destino de Pablo Marçal na sabatina não foi decidido pelas jornalistas, mas por sua própria capacidade de conduzir as respostas. O nome das Moiras variava, sendo conhecidas como Nona, Decuma e Morta entre os romanos. Os leitores podem vincular (ou não) as jornalistas às Moiras mitológicas, mas, neste caso, o protagonismo foi claramente de Marçal, que conseguiu controlar seu destino.

Enquanto as Moiras mitológicas causavam temor nos humanos e nos deuses ao tecerem seus destinos, as jornalistas da sabatina não conseguiram abalar Marçal. Ele demonstrou controle e habilidade, tornando-se o verdadeiro tecedor de seu próprio destino durante o evento.