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O que disse os EUA sobre o suposto cartão de vacinação falso de Bolsonaro

O Departamento de Justiça dos EUA informou ao Ministério da Justiça do Brasil que o CBP (Customs and Border Protection) não possui registros de comprovação de vacinação contra a Covid-19 para Jair Bolsonaro e sua comitiva durante suas entradas e saídas dos EUA. Isso inclui a ausência de qualquer prova ou alegação de vacinação, o que levanta dúvidas sobre o cumprimento dos requisitos de vacinação exigidos durante a pandemia.
Os registros de viagens de Bolsonaro entre janeiro de 2021 e março de 2023 estão disponíveis, mas não contêm informações sobre eventuais comprovantes de vacinação. A mesma falta de registros se aplica a seus ex-assessores e sua esposa, Gabriela Cid. Isso pode indicar um potencial desrespeito às normas sanitárias internacionais, que exigiam comprovação de imunização ou isenção para entrada nos EUA.
A situação é ainda mais complicada para outros investigados no suposto esquema de vacinação falsa, como o deputado federal Gutemberg Reis e o ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias João Carlos Brecha, pois não há registros de suas entradas e saídas nos Estados Unidos. Isso sugere que essas pessoas podem não ter viajado para os EUA ou, se o fizeram, não há documentação oficial dessas viagens.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, enviou o relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR) e estabeleceu um prazo de 15 dias para uma manifestação. Essa ação pode ser vista como parte de uma investigação mais ampla sobre a autenticidade dos comprovantes de vacinação e a conformidade com as normas sanitárias durante a pandemia. As implicações dessas descobertas são significativas. Se confirmado que Bolsonaro e sua comitiva não apresentaram comprovantes válidos de vacinação, isso pode acarretar em consequências legais e políticas, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
Além disso, a falta de registros para outros investigados pode complicar ainda mais a situação, sugerindo possíveis irregularidades e a necessidade de uma investigação mais aprofundada. A transparência e o cumprimento das normas sanitárias são cruciais, especialmente em tempos de pandemia. A falta de registros adequados e a possível violação dos requisitos de vacinação podem minar a confiança nas instituições e nas lideranças políticas, ressaltando a importância de seguir as diretrizes de saúde pública para garantir a segurança de todos.

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