A defesa de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, apresentou um novo pedido de liberdade nesta terça-feira, 23, alegando que o motivo para a prisão preventiva perdeu sua validade. Os advogados argumentam que diversas provas, como bilhetes de passagem aérea, comprovantes de Uber, posicionamento do governo dos Estados Unidos e dados de geolocalização da TIM, demonstram que Martins estava em Curitiba no dia 30 de dezembro de 2022, e não em Orlando, como afirmado pelo tenente-coronel Mauro Cid.
Mauro Cid havia delatado que Martins teria viajado com Bolsonaro aos Estados Unidos durante uma suposta tentativa de golpe de Estado. No entanto, a defesa destaca que as provas apresentadas confirmam a presença de Martins no Brasil, minando a justificativa para a prisão preventiva. Os advogados solicitaram que, se a soltura imediata não for determinada, o juiz deve justificar por que outras medidas cautelares não são cabíveis, conforme o §6º do art. 282 do Código de Processo Penal.
A defesa também pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o novo pedido, apontando que, se a geolocalização não for admitida como prova, o relatório da Polícia Federal (PF) que originou a Operação Tempus Veritatis deve ser anulado. Na semana passada, a Polícia Federal informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não conseguiu extrair dados do celular de Martins, apreendido em 8 de fevereiro.
O ofício da PF chegou à Corte um dia após o prazo de 48 horas dado pelo juiz ter expirado. Moraes oficiou a PF após a TIM confirmar que o aparelho de Martins estava ativo no Brasil nas datas em que ele supostamente embarcou com Bolsonaro para Orlando.
Essa situação levanta questionamentos sobre a robustez das provas que justificaram a prisão preventiva e evidencia possíveis falhas na investigação. O pedido de liberdade de Filipe Martins destaca a importância de uma análise criteriosa e fundamentada dos fatos, garantindo que a justiça não seja comprometida por informações inconsistentes ou equivocadas.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
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