Neste domingo, o ditador venezuelano Nicolás Maduro votou nas eleições presidenciais da Venezuela. Logo após a abertura das urnas, Maduro se dirigiu a um colégio eleitoral em Caracas e declarou que a campanha foi "livre e aberta", apesar das frequentes críticas internacionais sobre a perseguição a opositores. Em uma tentativa de retratar-se como uma vítima, ele afirmou ser o único perseguido internacionalmente e destacou a paz no país durante o processo eleitoral.
Maduro afirmou: “O único candidato perseguido fui eu, Nicolás Maduro Moros. Perseguido internacionalmente, pelos poderes do mundo. Teve paz. Nenhum incidente eleitoral. Não deram nem um tapa em um candidato. É assim em toda a América Latina? Não. Ontem, eu falei com delegados internacionais e me falavam de casos de outros países em que tem dezenas de candidatos assassinados. Graças a Deus na Venezuela temos um país coeso e em paz.”
Apesar de suas declarações, as pesquisas de opinião indicam uma significativa desvantagem para Maduro, com mais de trinta pontos percentuais atrás do candidato da oposição, Edmundo Gonzalez. Gonzalez, um ex-diplomata de 74 anos, é conhecido por sua postura calma e conseguiu atrair até mesmo alguns antigos apoiadores do partido governista. No entanto, a oposição e observadores internacionais expressaram preocupações sobre a justiça do processo eleitoral, mencionando decisões das autoridades eleitorais e detenções de funcionários da oposição como meios para criar obstáculos.
Maduro surpreendeu ao prometer que respeitará e defenderá os resultados anunciados pelos juízes eleitorais: “Não apenas reconhecerei, como defenderei o resultado”.
A América Latina observa com tensão para ver se Maduro cumprirá sua promessa e se o resultado será, de fato, honesto. A história recente de repressão e fraude eleitoral no país levanta sérias dúvidas sobre a legitimidade do processo e as reais intenções do regime de Maduro em garantir uma eleição justa e democrática.
🚨 AGORA - Após votar, Maduro diz que respeitará o resultado das eleições na Venezuela
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) July 28, 2024
“Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais e farei com que sejam respeitados”. pic.twitter.com/DvlvEIHnFG