Aulas de tabuada fazem falta à equipe de Haddad

A recente admissão de erro pelo Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, sobre a estimativa de perda de receita devido à desoneração da folha de pagamento dos 17 setores que mais empregam no Brasil, é um exemplo gritante de incompetência aritmética no governo.

Inicialmente, a perda foi exagerada em mais de R$ 22 bilhões, mas agora foi reconhecido que a cifra correta é cerca de R$ 4 bilhões. Esse tipo de erro não só mina a confiança na capacidade do governo de gerenciar a economia, mas também evidencia uma falta básica de habilidade matemática. Fernando Haddad, que já admitiu não ser forte em economia e até confessou ter colado em provas na faculdade, deveria priorizar uma educação básica em aritmética para sua equipe antes de qualquer tentativa de implementar políticas econômicas complexas.

A administração da economia nacional não pode ser deixada nas mãos de pessoas que demonstram uma falha tão fundamental em matemática básica. A falta de precisão nas estimativas e projeções financeiras pode ter consequências severas para a economia do país e para a vida dos cidadãos. A proposta de reonerar a folha de pagamento com impostos escalonados entre 5% e 20% de 2025 a 2028 pune diretamente os empresários que geram empregos e assinam carteiras de trabalho.

Em vez de criar um ambiente favorável para a geração de empregos, essa política econômica aumenta o fardo sobre os empregadores, possivelmente resultando em uma supressão significativa de postos de trabalho. Essa abordagem de reoneração da folha de pagamento é um claro desincentivo ao emprego formal e pode agravar o desemprego em um momento em que o país já enfrenta desafios econômicos substanciais. A política econômica do governo Lula, evidenciada por esse erro, parece ser conduzida sem uma compreensão clara das consequências práticas e econômicas de suas ações. Para melhorar a confiança pública e a eficácia das políticas econômicas, o governo precisa adotar uma abordagem mais transparente e fundamentada em dados precisos. A correção dos erros é um passo necessário, mas a prevenção de tais erros através de uma melhor gestão e planejamento é essencial. É imperativo que a equipe econômica do governo Lula se capacite adequadamente e adote práticas mais rigorosas de análise e projeção financeira. A população brasileira merece uma gestão econômica que priorize a criação de empregos e a estabilidade econômica. A reoneração da folha de pagamento, como está sendo proposta, parece ser uma medida que vai na direção oposta, colocando em risco a recuperação econômica e o bem-estar dos trabalhadores brasileiros.