O jornalista Alexandre Garcia expressou indignação para com as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito de aumentar o imposto sobre heranças. Em coluna no Gazeta do Povo publicada nesta terça-feira (23), o comunicador afirmou que o chefe do Executivo “quer que o Estado fique com a riqueza” que o brasileiro “constrói para sua família” ao longo de sua vida. Lula quer arrancar mais. (…) Diz que é muito pouco o que se cobra no Brasil, que a pessoa devia deixar quase metade para o Estado e não para os seus herdeiros.
A pessoa trabalha a vida toda para deixar para os filhos e netos, mas o Estado vem lá sem nenhum motivo, porque o Estado certamente só atrapalhou a vida dele, e quer tirar – queixou-se Garcia. O analista político ainda chamou a atenção para o fato de que o presidente falou em “devolver o patrimônio”, dando a entender que considera o resultado do trabalho do povo uma posse do Estado. Lula chegou a usar uma palavrinha muito, muito significativa do que ele pensa a respeito.
Ele disse que a pessoa não tem interesse em “devolver o patrimônio”. Ou seja, ele acha que a origem de toda riqueza é o Estado. É uma desonestidade dizer isso, porque o Estado não cria riqueza; ele só atrapalha a geração de riqueza e diminui o patrimônio das pessoas, que investem menos, empregam menos, produzem menos. A interferência do Estado é uma roda girando ao contrário. O governo só fala em aumentar impostos – acrescentou.
Na avaliação de Garcia, as deficiências do saneamento básico e de outros serviços essenciais ao cidadão são uma prova de que o “governo só tira, mas não devolve”.
– Isso comprova o desleixo, o descumprimento de cláusula entre governo e pagador de impostos, que paga cinco meses de trabalho por ano para o Estado brasileiro e, em troca, deveria receber bons serviços e investimentos públicos em infraestrutura, como é o caso do saneamento básico, ou serviços de segurança, de justiça, de saúde, de educação. Só que não – assinalou.
ENTENDA
Nesta terça-feira, o presidente Lula abordou o tema do imposto cobrado em cima de heranças no Brasil e afirmou que ele não “é nada” se comparado ao existente em outros países, como nos Estados Unidos. De acordo com o petista, o baixo valor do tributo no país desestimula doações para o governo e outras instituições.
– Nos Estados Unidos, quando uma pessoa tem herança e ela morre, 40% da herança é paga de imposto. Uma fazenda dessa, se fosse vendida pelos herdeiros, 40% era de imposto. Então, nos Estados Unidos, como o imposto é caro, você tem muitos empresários que fazem doação de patrimônio para universidade, para instituto, para laboratório, para fundações. Aqui, no Brasil, você não tem ninguém que faça doação porque o imposto sobre herança é nada, é só 4%. Então, a pessoa não tem interesse em devolver o patrimônio dela – declarou o petista em solenidade na Universidade Federal de São Carlos, em Buri (SP).
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
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