Malafaia diz o que pensa sobre Vera Magalhães e acaba sofrendo dura punição

O pastor Silas Malafaia foi condenado em segunda instância pela Justiça a pagar uma indenização de R$ 15 mil à jornalista Vera Magalhães. A decisão, que inclui juros e correção monetária, se deu devido às acusações de parcialidade feitas pelo pastor contra a jornalista em suas atividades profissionais.

O episódio teve origem durante um debate presidencial ocorrido em 30 de agosto de 2022, quando o então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, criticou Vera Magalhães após considerar uma pergunta tendenciosa a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não pude esperar outra coisa de você, Vera. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão por mim. Não pode tomar partido em um debate como este. Fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro", afirmou Bolsonaro dirigindo-se à jornalista durante o debate. Em defesa de Bolsonaro, Silas Malafaia alegou nas redes sociais que Vera Magalhães era financiada pelo então governador do Estado de São Paulo, João Doria, para atacar Bolsonaro. Malafaia também afirmou que a jornalista recebia R$ 500 mil por ano para promover um jornalismo parcial no programa da TV Cultura, mantido pela Fundação Padre Anchieta, entidade sem fins lucrativos ligada ao governo estadual. A sentença inicial, proferida em outubro de 2023, já indicava a necessidade de reparação por parte de Malafaia, que perdeu o recurso na segunda instância. Recentemente, Malafaia afirmou que ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro possuem vídeos gravados, para serem divulgados em caso de prisão em meio à perseguição política. As acusações contra Jair Bolsonaro e seus aliados são vistas por Malafaia como parte de um plano do "sistema" para prender o ex-presidente. Ele afirma que Bolsonaro está ciente disso e tem trabalhado nos bastidores para evitar tal desfecho. A condenação de Silas Malafaia representa um revés legal para o pastor e destaca a importância da responsabilidade ao fazer acusações públicas, especialmente quando relacionadas a profissionais da imprensa.

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