No mês de abril, o Exército decidiu não promover Mauro Cid, que já foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, à posição de coronel. A decisão ocorreu em meio a investigações sobre o militar por suposta tentativa de golpe no país, venda ilegal de joias e fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19. As informações são do Veja.
A liderança militar considerou que a promoção de Mauro Cid seria incoerente, dadas as numerosas questões envolvendo seu nome. Naquele momento, a promoção era baseada no mérito – o tenente-coronel, que até então tinha uma carreira destacada na força e estava no topo do ranking de conceitos internos, era visto como um candidato provável para a promoção.
Pessoas próximas ao comandante Tomás Paiva afirmam que ele seguiu critérios técnicos e levou em consideração o desgaste que seria causado entre a tropa se Cid fosse aprovado. Internamente, não há dúvidas de que o tenente-coronel cometeu erros graves e violou vários princípios da ética militar – portanto, uma promoção por mérito significaria ignorar todas essas transgressões.
Apesar da negativa, a carreira de Mauro Cid ainda não chegou ao fim. Em abril do próximo ano, o tenente-coronel estará novamente na lista de promoção – desta vez, pelo critério de antiguidade. Se até lá ele não tiver nenhuma pendência jurídica, já que ainda não há nenhuma condenação ou acusação, ele será automaticamente promovido a coronel, devido ao tempo de serviço na força.
Existe também a chance de Mauro Cid ser promovido mesmo se as investigações progredirem e resultarem em uma punição. No caso de condenação, a carreira militar é interrompida, mas ele pode retomar a função após cumprir a pena. A única maneira de isso não acontecer é se Mauro Cid for considerado indigno pelo Exército – os julgamentos desses casos ocorrem em condenações acima de dois anos. Por isso, Cid acordou, em sua colaboração com a Polícia Federal, uma pena máxima de exatamente dois anos.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado