Nesta sexta-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicamos, rebateu as críticas após ter sido denunciado ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Em meio à controvérsia sobre a Operação Verão, Freitas ressaltou que as ações estão sendo realizadas com profissionalismo e inteligência, desdenhando das acusações e demonstrando confiança na atuação de sua gestão.
"Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí", afirmou o governador em declarações divulgadas pelo G1 e pela Agência Brasil. Freitas enfatizou a importância de investigar as denúncias, mas reiterou o compromisso de sua administração com a restauração da ordem e a segurança pública.
"Agora, nós precisamos de fato saber o que realmente aconteceu. Não há nenhum interesse da nossa parte em confrontar ninguém. Nós tínhamos lá na Baixada uma série de barricadas que foram removidas. Locais em que o poder público não entrava. Hoje a gente retirou todas as barricadas. A gente está restabelecendo a ordem. Não existe progresso sem ordem", declarou Freitas.
A denúncia contra o governador foi apresentada pela Conectas Direitos Humanos e pela Comissão Arns, em resposta à suposta escalada da letalidade policial no estado de São Paulo, especialmente na Baixada Santista. A operação em curso, denominada Operação Escudo, tem sido alvo de críticas devido a alegações de execuções sumárias, tortura, prisões arbitrárias e outras violações dos direitos humanos, segundo as organizações.
Camila Asano, diretora-executiva da Conectas, destacou a gravidade da situação durante uma reunião remota do conselho realizada em Genebra, na Suíça. "O governador Tarcísio de Freitas promove atualmente uma das operações mais letais da história do Estado: a Operação Escudo, na região Baixada Santista. Há denúncias de execuções sumárias, tortura, prisões forjadas, e outras violações de direitos humanos, bem como a ausência deliberada de uso das câmeras corporais na operação", afirmou Asano.
Diante das críticas e da denúncia internacional, o posicionamento de Tarcísio de Freitas reflete uma postura desafiadora e de defesa das políticas de segurança implementadas por seu governo. Enquanto isso, a sociedade civil e organizações de direitos humanos continuam a pressionar por transparência, prestação de contas e respeito aos direitos fundamentais da população, especialmente das comunidades mais vulneráveis.
O desfecho dessa controvérsia promete ser acompanhado de perto, tanto no cenário nacional quanto internacional, colocando em evidência o equilíbrio delicado entre a manutenção da ordem pública e o respeito aos direitos humanos no contexto das operações de segurança em São Paulo.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado