O delegado Giniton Lajes foi um dos alvos da Polícia Federal na recente operação relacionada ao caso Marielle Franco (PSol). Em 2019, ele trouxe à tona um suposto namoro entre um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro e a filha de Ronnie Lessa, acusado de executar a vereadora. A informação é da coluna do Igor Gadelha. Metrópolle
No relatório da PF, Giniton é apontado como o nome indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, para “dirigir” as investigações “de forma a não revelar os mandantes do crime”. O delegado afirmou que o suposto relacionamento “não tinha importância” na motivação do crime e seria enfrentado em momento oportuno.
Posteriormente, foi revelado que Jair Renan, filho 04 do ex-presidente, foi quem namorou a filha de Lessa. Jair Renan, no entanto, não foi citado nas investigações pela PF. O único filho de Bolsonaro mencionado no relatório foi o senador Flávio Bolsonaro.
Para os investigadores, Giniton teria mencionado o suposto namoro para desviar o foco dos mandantes da morte de Marielle. Segundo a Polícia Federal, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão seriam os mandantes, e Giniton é apontado como responsável por operacionalizar a “garantia da impunidade” dos autores do crime. Embora não tenha sido preso, ele foi alvo de busca e apreensão, afastado de seus cargos e obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica.
A operação da Polícia Federal relacionada ao caso Marielle Franco trouxe à tona novas informações e questionamentos sobre a conduta do delegado Giniton Lajes. Sua suposta indicação para dirigir as investigações de forma a não revelar os mandantes do crime levanta sérias questões sobre a transparência e imparcialidade do trabalho realizado no caso.
A revelação do suposto namoro entre Jair Renan Bolsonaro e a filha de Ronnie Lessa, mesmo sem relevância direta para a motivação do crime, levanta questionamentos sobre a conduta do delegado em mencionar esse fato e sobre a possibilidade de desvio de foco das investigações.
É preocupante que Giniton seja apontado como responsável por operacionalizar a "garantia da impunidade" dos autores do crime, especialmente quando se trata de um caso tão emblemático como o assassinato de Marielle Franco. O afastamento do delegado de seus cargos e a necessidade de usar uma tornozeleira eletrônica sugerem que as autoridades consideram suas ações suspeitas o suficiente para tomar medidas cautelares.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado