Bateu o desespero: PT aciona Ministério Público e diz que ato convocado por Bolsonaro pode se tornar novo 8 de Janeiro
O diretório paulista do Partido dos Trabalhadores (PT) enviou uma representação ao Ministério Público Eleitoral (MPE) dizendo que o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo domingo, 25, pode se tornar um "novo 8 de Janeiro".
A manifestação, que será realizada na Avenida Paulista, foi organizada após Bolsonaro se tornar alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga o suposto planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.
O documento foi enviado ao órgão pelo presidente do diretório do PT, deputado Kiko Celeguim, nesta segunda-feira, 19. Segundo o parlamentar, "não há como deixar de ligar" o evento na Paulista aos atos antidemocráticos, o que torna necessário um reforço da segurança em São Paulo. A correlação é explicada por Celeguim pela manifestação ter sido a primeira convocada pelo ex-presidente desde então.
Outro ponto citado pelo PT foi uma "preocupação" sobre a participação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no ato. Segundo Celeguim, o fato de o aliado do ex-presidente comandar as forças policiais do Estado provoca dúvidas sobre "os protocolos e recomendações" que serão seguidos pelas equipes de segurança.
"Isso porque, em 08 de janeiro de 2023 foi necessária força policial para a contenção dos manifestantes em Brasília. E não se sabe, ainda, quais os protocolos e recomendações que a Polícia Militar do Estado de São Paulo seguirá em 25 de fevereiro de 2024?, diz um trecho da manifestação.
O PT paulista também afirma que não nega "o direito de livre manifestação de pensamento e a possibilidade da realização de manifestações públicas", mas diz, também relembrando o ataque aos prédios públicos, que os protestos não podem "afrontar o Estado Democrático de Direito".
Ao Estadão, Celeguim afirmou que o Ministério Público precisa garantir um reforço da segurança durante a realização do ato, a fim de garantir que "um novo 8 de janeiro" não ocorra. "Cabe atenção redobrada, sobretudo, para que as graves falhas de segurança que aconteceram em Brasília, não se repitam em São Paulo", disse nesta terça-feira, 20.
Terra
O documento foi enviado ao órgão pelo presidente do diretório do PT, deputado Kiko Celeguim, nesta segunda-feira, 19. Segundo o parlamentar, "não há como deixar de ligar" o evento na Paulista aos atos antidemocráticos, o que torna necessário um reforço da segurança em São Paulo. A correlação é explicada por Celeguim pela manifestação ter sido a primeira convocada pelo ex-presidente desde então.
Outro ponto citado pelo PT foi uma "preocupação" sobre a participação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no ato. Segundo Celeguim, o fato de o aliado do ex-presidente comandar as forças policiais do Estado provoca dúvidas sobre "os protocolos e recomendações" que serão seguidos pelas equipes de segurança.
"Isso porque, em 08 de janeiro de 2023 foi necessária força policial para a contenção dos manifestantes em Brasília. E não se sabe, ainda, quais os protocolos e recomendações que a Polícia Militar do Estado de São Paulo seguirá em 25 de fevereiro de 2024?, diz um trecho da manifestação.
O PT paulista também afirma que não nega "o direito de livre manifestação de pensamento e a possibilidade da realização de manifestações públicas", mas diz, também relembrando o ataque aos prédios públicos, que os protestos não podem "afrontar o Estado Democrático de Direito".
Ao Estadão, Celeguim afirmou que o Ministério Público precisa garantir um reforço da segurança durante a realização do ato, a fim de garantir que "um novo 8 de janeiro" não ocorra. "Cabe atenção redobrada, sobretudo, para que as graves falhas de segurança que aconteceram em Brasília, não se repitam em São Paulo", disse nesta terça-feira, 20.
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