“Parece que Donald Trump acabou de ganhar em Iowa. Ele é o favorito do outro lado neste momento”, escreveu o presidente democrata, em uma mensagem direcionada aos eleitores, com finalidade de arrecadar doações de campanha. “Mas o problema é o seguinte: esta eleição sempre seria você e eu [eleitor] contra os republicanos extremistas do MAGA. Foi verdade ontem e será verdade amanhã”.
Nas eleições americanas de 2020, Biden frustrou o plano de reeleição de Trump, em uma campanha marcada por uma forte polarização no país. Na época, o voto antiTrump foi considerado decisivo para a vitória do democrata.
Após quatro anos de governo marcados por uma relação difícil com o Congresso, por dificuldades para manter o equilíbrio das contas públicas e uma série de desafios internacionais, Biden enfrentará as urnas, desta vez, mais desgastado do que no pleito anterior.
Em uma das últimas pesquisas de opinião sobre os cenários para as eleições gerais, encomendada pela rede americana CBS e realizada pelo YouGov, publicada na semana passada, Biden seria derrotado pelos três principais candidatos republicanos, incluindo Trump. Contra o ex-presidente, no entanto, a margem de diferença é a menor: 50% a 48%, segundo a pesquisa. Ron DeSantis e Nikki Haley conquistaram vantagens ligeiramente maiores.
O ex-presidente conquistou uma importante vitória entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça-feira na primeira prévia do Partido Republicano, o caucus de Iowa. Com mais de 95% dos votos, Trump conquistou 51% do eleitorado e a maioria dos delegados no Estado, seguido por DeSantis e, na sequência, Haley.
O Globo/Com AFP