Stedile atribui essa decisão às dificuldades enfrentadas pelos sem-terra e sugere que, se o governo não tomar iniciativas, a crise capitalista se aprofundará, levando a mais lutas sociais. No ano anterior, o MST já havia registrado um aumento no número de invasões, superando os anos anteriores ao mandato de Jair Bolsonaro.
Stedile, apesar de ser um aliado histórico do PT, criticou o governo Lula, afirmando que 2023 foi o pior ano em número de famílias assentadas em 40 anos.
Ele ressaltou que a estratégia de invasões de terras será retomada pelo MST, considerando-a essencial para pressionar os governantes. Durante o governo Bolsonaro, as invasões diminuíram, e o MST focou em atividades comerciais, como a venda de produtos relacionados ao movimento.
A retomada da política de ocupações pelo MST pode representar um novo cenário de tensão em relação à reforma agrária no Brasil. As ações do movimento sempre geraram debates sobre a propriedade da terra e os métodos utilizados para reivindicar mudanças no acesso à terra para agricultores sem-terra.
A retomada da política de ocupações pelo MST pode representar um novo cenário de tensão em relação à reforma agrária no Brasil. As ações do movimento sempre geraram debates sobre a propriedade da terra e os métodos utilizados para reivindicar mudanças no acesso à terra para agricultores sem-terra.