Ex-ministro do do Desenvolvimento Regional do governo Jair Bolsonaro, o senador Rogério Marinho (PL-RN) questionou o indicado ao Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, se ele possui a imparcialidade necessária para assumir o posto na Corte e julgar o ex-presidente.
Primeiro a questionar Dino e Gonet na sabatina desta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Marinho mencionou a necessidade de “isenção, imparcialidade e equilíbrio” na atuação de um magistrado.
— Vossa excelência abusou da autoridade que tem como ministro da Justiça, fazendo declarações que, por mais bem intencionadas que elas tenham sido, não coadunam com o exercício da função que vossa excelência exercia naquele momento, com intimidação e palavras fortes — afirmou Marinho. — Quanto à isenção, vossa excelência fez afirmações como 'Bolsonaro é um serial killer. É o próprio demônio' — lembrou.
A declaração mencionada por Marinho foi em entrevista de Dino à TVT, em 2021, ao fazer uma análise do mandato do então presidente.
Em seguida, o senador citou a reunião em que o ministro Flávio Dino participou com membros de big techs, em que teria utilizado “palavras claramente intimidatórias”, sendo, “no mínimo, grosseiro e deselegante”.
— Vossa excelência abusou da autoridade que tem como ministro da Justiça, fazendo declarações que, por mais bem intencionadas que elas tenham sido, não coadunam com o exercício da função que vossa excelência exercia naquele momento, com intimidação e palavras fortes — afirmou Marinho. — Quanto à isenção, vossa excelência fez afirmações como 'Bolsonaro é um serial killer. É o próprio demônio' — lembrou.
A declaração mencionada por Marinho foi em entrevista de Dino à TVT, em 2021, ao fazer uma análise do mandato do então presidente.
Em seguida, o senador citou a reunião em que o ministro Flávio Dino participou com membros de big techs, em que teria utilizado “palavras claramente intimidatórias”, sendo, “no mínimo, grosseiro e deselegante”.
Flávio Dino enrolou e não respondeu as perguntas