A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada de extrema-esquerda Gleisi Hoffmann, declarou nesta terça-feira (10) em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, que a reação de Israel aos ataques terroristas praticados pelo Hamas, no último sábado (7), “anuncia-se como uma brutalidade ainda mais abrangente contra a população civil da Faixa de Gaza”.
Para a petista, a resposta de Israel ao grupo terrorista – em razão dos ataques que dizimaram centenas de pessoas em território israelense – “só vai resultar em mais ódio e destruição” e propôs como solução pacífica uma “desocupação dos territórios palestinos”.
A parlamentar defendeu os palestinos e destacou suas justificativas para o ataque terrorista contra inocentes.
"Dois milhões de palestinos, confinados há mais de uma década em um verdadeiro campo de concentração, sem direitos e sem perspectivas, são tratados agora como sub-humanos, sem acesso à água, comida e energia."
A petista classificou a proporção da reação de Israel como “massacre com as dimensões de um genocídio”.
"O que se anuncia, sob pretexto de retaliação militar e segurança do estado, é um massacre com as dimensões de um genocídio" – afirmou.
A deputada apresentou uma saída simplista e controversa para pôr fim à guerra histórica na região.
"(…) O reconhecimento de dois Estados, Israel e Palestina, com pleno direito à soberania, ao desenvolvimento econômico e às tradições históricas de cada um."
Assim como Lula atribuiu responsabilidade histórica à Ucrânia por ter sido atacada pela Rússia, Hoffmann culpa Israel por reagir a um massacre terrorista contra bebês, crianças, idosos, inocentes de todas as faixas etárias e etnias, em uma ação indiscriminada do Hamas contra a vida.
"A ofensiva militar anunciada pelo governo de extrema-direita de Netanyahu só vai resultar em mais ódio e destruição" – disse.
O partido comandado por Gleisi Hoffmann, na pessoa do presidente Lula (PT), mantém estreito relacionamento com ditaduras, tais como Venezuela, Cuba e Nicarágua, regimes que violam, reiteradamente, os direitos humanos.