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Embaixada de Israel lamenta nota do PT, e partido se faz de vítima

A Embaixada de Israel no Brasil se manifestou nesta terça-feira (17) contra a resolução do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgada ontem, na qual a sigla compara a atuação do exército israelense ao grupo terrorista Hamas.

“É muito lamentável que um partido que defende os direitos humanos compare a organização terrorista Hamas, que vai de casa em casa para assassinar famílias inteiras, com o que o governo israelense está fazendo para proteger os seus cidadãos”, diz o posicionamento publicado nas redes sociais.

Em seguida à publicação, o PT rebateu chamando de “falsa e maliciosa” a interpretação da Embaixada, reiterando que a sigla condenou “os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel”.

“Por volta das 15h30 de hoje, enquanto a Embaixada de Israel divulgava sua nota contra o PT, pelo menos 500 civis eram assassinados no bombardeio a um grande hospital em Gaza“, diz trecho da nota assinada pela presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR; foto) e por Romênio Pereira, secretário de Relações Internacionais.

Leia a íntegra da nota do PT:

“É totalmente falsa e maliciosa a interpretação que a Embaixada de Israel no Brasil faz e divulga em nota oficial sobre a Resolução do PT, divulgada ontem, a propósito da situação de Gaza.

O Diretório Nacional condenou, sim, ‘os ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel’.
E advertiu que a retaliação do governo de Israel configura ‘um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra’, como o corte de água potável, energia, alimentos e remédios, além de bombardeios contra a população civil.

Por volta das 15h30 de hoje, enquanto a Embaixada de Israel divulgava sua nota contra o PT, pelo menos 500 civis eram assassinados no bombardeio a um grande hospital em Gaza.

Quem representa no Brasil o governo que fez um ataque desta natureza não tem autoridade moral para falar em direitos humanos.

Todos têm direito a defender seu povo, mas a busca por justiça não se confunde com vingança nem pode se dar por meio da Lei de Talião.

A posição do PT é semelhante à da porta-voz da ONU para Direitos Humanos, Ravina Shamdasani: ‘Não se pode ter uma punição coletiva como resposta aos ataques horríveis [do Hamas]’.

Afirmar que o PT considera ‘o assassinato bárbaro, a violação e a decapitação de pessoas luta política legitima’, como faz a nota da embaixada, é uma atitude inaceitável por parte de quem tem a responsabilidade de representar no Brasil um país amigo.

É um ataque injustificável a um partido que ao longo de sua história abriga militantes palestinos, árabes e judeus e defende a coexistência dos Estados de Israel e da Palestina.”

Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores

Romênio Pereira, secretário de Relações Internacionais do PT

O Antagonista

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