"Sou patriota, não golpista", diz Ana Priscila Azevedo à CPI da CLDF "Sou patriota, não golpista", diz Ana Priscila Azevedo à CPI da CLDF "Sou patriota, não golpista", diz Ana Priscila Azevedo à CPI da CLDF Pular para o conteúdo principal

"Sou patriota, não golpista", diz Ana Priscila Azevedo à CPI da CLDF


 Considerada uma das lideranças do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, Ana Priscila Silva de Azevedo afirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF), que se reputa como patriota, mas não se considera golpista.

Ela foi presa pela Polícia Federal em 10 de janeiro, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e se encontra detida na Penitenciária do DF, conhecida como Colmeia. Aos distritais, afirmou que não iria desistir do país, e se juntou aos manifestantes porque pensavam igual a ela. “Sou brasileira, sou patriota e jamais desprezei a democracia. Sou patriota, mas não sou golpista. Sou patriota, como deve ser todos os deputados. Sou patriota como devia ser todos os ministros do STF”, disse.

“Em momento algum pensei que ser patriota pudesse ser sinônimo de golpista, e passasse a ser considerado um tipo penal. Pensava eu que a democracia me permitisse o direito ao livre pensamento, onde eu pudesse ir aonde e me encontrasse com quer que fosse”, disse.

Nas investigações, ela é apontada como uma das organizadoras da invasão. A bolsonarista também era administradora de um grupo no Telegram, chamado de “A queda da Babilônia”, que contava com cerca de mais de 35 mil membros. Mesmo após os ataques, Ana Priscila seguiu com postagens em grupos de Telegram. “Os caras armaram e colocaram tudo para cima de mim. Assassinaram minha reputação e não minha consciência", escreveu, na época.

Em determinado momento do depoimento, Ana Priscila disse que não é acusada e nem ré no inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF). Afirmou, ainda, que ficou oito meses detida em uma solitária na Colmeia.

Depoimento

Pouco tempo depois de ter sido presa, em depoimento ao Ministério Público Militar (MPM), Ana Priscila revelou que um general do Exército orientou os patriotas em frente ao QG do Exército a fugir, após os atos democratas de 8 de janeiro.

Na manhã do dia 9, uma autoridade do Exército se pronunciou e pediu ao público pedindo para que o pessoal ali na frente do QG fosse embora, até onde consta, era um general mesmo do Exército”, afirmou, ao Ministério Público Militar (MPM). “Na segunda, por volta das 9h da manhã, antes das prisões. Esse general teria chamado as pessoas e orientado a elas para que se retirassem do acampamento”, concluiu 

FONTE: Pablo Giovanni - Correio Brasiliense

Postagens mais visitadas deste blog

Militares enfim se manifestam contra denúncia da PGR

A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...

Allan dos Santos reaparece com novo carro, nova profissão e novo recado para “Xandão” (veja o vídeo)

O jornalista Allan dos Santos, exilado nos Estados Unidos, reapareceu nas redes sociais fazendo propaganda de sua nova atividade profissional. Allan está trabalhando como motorista de aplicativo em seu novo Tesla. Na publicação ele convida os cidadãos brasileiros a realizarem viagens com ele. O ministro Alexandre de Moraes requereu a extradição do jornalista, que foi negada pelos Estados Unidos. Allan, portanto, vive legalmente naquele país. Ele afirma que está gostando de sua nova atividade, mas que não vai deixar de fazer jornalismo. “Agora sou motorista de aplicativo e estou gostando muito. Não deixarei de fazer jornalismo, mas tenho prioridades, contas e não faço acordo com criminosos”. Finaliza mandando um recado para o ministro Alexandre de Moraes. Assista abaixo Allan com seu novo ⁦ @Tesla ⁩ - Cidadão livre na maior potência econômica e militar do mundo. Hoje a esquerda não dorme. pic.twitter.com/ltMCHbbFCC — Rafael Fontana (@RafaelFontana) October 30, 2024 ...

Brasileira naturalizada nos EUA tem prisão decretada por Moraes após postagem no X

A brasileira naturalizada norte-americana Flávia Cordeiro Magalhães teve sua prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Flávia, a medida foi motivada por uma publicação feita no X (antigo Twitter) em solo norte-americano, em 2022. Residente nos Estados Unidos há 22 anos, Flávia vive em Pompano Beach, próximo a Miami, onde se casou e teve um filho, hoje com 18 anos. Ela relatou à revista Oeste que sua conta no X foi bloqueada no Brasil por ordem de Moraes. Por não ter sido notificada oficialmente, Flávia continuou postando em suas redes sociais. Isso levou o ministro a decretar sua prisão preventiva, alegando descumprimento de ordem judicial. “Em dezembro de 2023, ao entrar no Brasil pelo Aeroporto do Recife, com meu passaporte norte-americano, fui informada de que meu passaporte brasileiro estava sob restrição”, disse Flávia. Moraes Considera Entrada Legal Como Uso de Documento Falso Mesmo tendo en...