Mesmo não sendo ano de eleições, a Justiça Eleitoral gasta quase todo o orçamento bilionário com folha de pagamento dos 37 mil funcionários. Conforme o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), R$ 7,12 bilhões que foram gastos em 2022, R$6,2 bilhões (87,2%) bancaram os custos com pessoal, sobra pouco para bancar outras despesas.
Quem leva outra boa fatia do orçamento é a informática R$329,7 milhões.
A Justiça Eleitoral tem 2.870 magistrados, 23.242 servidores e outros 11.137 auxiliares, que são terceirizados e estagiários.
Só os estagiários da Justiça Eleitoral custam mais de R$31 milhões por ano, aponta o documento “Justiça em Números”, do CNJ.
O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima tem o maior custo médio com magistrados. Com servidores, o topo fica com o TRE de Alagoas.
Apesar do Brasil ter eleições a cada dois anos, outra pesquisa do CNJ mostra que 79,7% acham o volume de trabalho inadequado.