Arthur Lira (PP-AL) foi beneficiado em um inquérito que envolvia fraude e lavagem de dinheiro na compra de kits de robótica para municípios alagoanos.
O responsável por esse benefício, foi o Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.
Atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Gilmar mantém o processo sobre sigilo no STF.
O ministro Gilmar considerou que o inquérito da Polícia Federal violou a prerrogativa de foro do presidente da Câmara, Arthur Lira, ao investigá-lo em primeira instância sem autorização do STF.
Segundo o ministro, a PF deveria ter enviado o caso ao STF assim que encontrou indícios de envolvimento de Lira nas fraudes na compra de kits de robótica, e não após de realizar buscas e apreensões em endereços ligados a um ex-assessor dele. Por isso, Gilmar Mendes determinou a suspensão do inquérito e a anulação das provas obtidas contra Lira. A decisão foi criticada por alguns juristas, que viram nela uma forma de proteger o aliado político do governo.
Apesar das suspeitas iniciais ser de aliados de Arthur Lira, foi descoberto pelos agentes da PF documentos com citações ao presidente da Câmara.
Em agosto, Gilmar anulou todas as provas do caso e o arquivamento do inquérito é uma decorrência natural dessa última decisão.
FONTE: Alex Vittor - Jornal da Direita Online
Apesar das suspeitas iniciais ser de aliados de Arthur Lira, foi descoberto pelos agentes da PF documentos com citações ao presidente da Câmara.
Em agosto, Gilmar anulou todas as provas do caso e o arquivamento do inquérito é uma decorrência natural dessa última decisão.
FONTE: Alex Vittor - Jornal da Direita Online