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Entregadores de aplicativos protestam na Esplanada e sinalizam greve



Por melhores salários e condições de trabalho justas, motoboys protestam em frente ao Ministério do Trabalho, na Esplanada dos Ministérios (DF), na tarde desta terça-feira (12/9).

Caso não receba propostas aceitáveis do governo federal e das empresas do setor de delivery, especialmente da gigante iFood, a categoria promete engatar uma greve nacional a partir de segunda-feira (18/9).

O protesto teve participação da Associação dos Motofretistas Autônomos do DF (Amae-DF), com o presidente Alessandro Sorriso e os diretores Eduardo Couto (Du Colt), Diego Dutra, Rodrigo e Joicinha.

Segundo Diego Dutra, a situação dos motoboys é dramática. “A precarização das condições de trabalho e salários atravessa a nossa vida. E de certa forma, no limite, coloca a nossa vida em risco”, alerta.

Para o representante da categoria, a precarização leva ao desrespeito da profissão e a falta de dinheiro para manter as motos em plenas condições para o asfalto.

Segundo os trabalhadores, o atual modelo de distribuição de lucro do negócio é injusto. Além de melhores salários, os motoboys batalham por condições justas de trabalho, como flexibilidade das jornadas.

“Queremos ter direito a um dia de descanso por semana. Hoje trabalhamos 16h, 18h todos os dias. Os lanches que entregamos têm seguro. E não há seguro para gente”, conta Dutra.

R$ 35

De acordo com, Du Colt, para a regulamentação do trabalho, a categoria apresentou a proposta de R$ 35 por hora. Para os motoboys, as sugestões dos patrões soaram como “tapas nas caras” dos trabalhadores.

“Queremos ganhar um valor fixo, como fazem nos contratos com pizzarias da vida. Elas pagam um valor fixo”, explicou. O DF tem aproximadamente 45 mil motoboys nas ruas atualmente. Circulam pelo Brasil 1,8 milhão.

“O governo e as empresas estão nos empurrando com a barriga. Este é o último protesto. Se não recebermos uma proposta aceitável, dia 18 vai ter paralisação nacional. Vamos começar a brecar tudo, sem data para voltar”, afirmou.

Outro lado

Procurado pela reportagem, o iFood disse que quem responde pelo setor é a Amobitec, representante de diversas empresas do segmento. O Metrópoles também acionou a entidade, mas nenhuma resposta havia sido emitida até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para possíveis manifestações. O Ministério do Trabalho foi igualmente procurado. 

FONTE: Metrópoles

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