No ano passado, surpreendentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou Deltan Dallagnol, o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o ex-procurador-chefe do Ministério Público no Paraná, João Vicente Beraldo, a devolverem R$ 2,8 milhões aos cofres públicos pelo pagamento de diárias e passagens a integrantes da força-tarefa.
Em dezembro de 2022, o juiz Augusto César Pansini Gonçalves, da 6ª Vara Federal de Curitiba, anulou a absurda decisão do TCU.
Agora, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação do ex-deputado por 6 votos a 5, em julgamento realizado na quarta-feira (7).
Deltan, sem mandato e com o patrimônio em risco, se manifestou revoltado:
“A parte política do TCU quer acabar com o patrimônio de quem combateu a corrupção. Eles querem que quem ousou combater a corrupção pague o preço neste país, com seu mandato, com seu patrimônio e com a vida da sua família”.
Onde está a justiça no Brasil? pic.twitter.com/NdTWahyXUr
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) June 8, 2023
Jornal da Cidade