Nesta segunda-feira (7), o juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio, determinou a prisão preventiva do ex-vereador Gabriel Monteiro em um processo em que é acusado de estupro. O caso teria ocorrido no dia 15 de julho deste ano. A informação foi inicialmente publicada pelo colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo.
Segundo a vítima, no local, o ex-parlamentar teria a constrangido a praticar conjunção carnal com ele, mediante violência, passando uma arma no seu rosto, empurrando-a na cama, segurando seus os braços e dando tapas na sua face.
Na decisão o juiz, o magistrado também determinou que sejam aprendidos celulares e armas de fogo do acusado. O processo corre em segredo de justiça.
Segundo relato de uma mulher, o crime aconteceu depois após conhecer Gabriel na reinauguração da boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e de lá ser levada para a casa de um amigo de Monteiro, no Joá, na Zona Sul do Rio.
Em agosto deste ano, Gabriel Monteiro teve o mandato cassado após decisão quase unânime da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Os parlamentares consideraram que o ex-policial militar e YouTuber quebrou o decoro, por ter filmado uma relação sexual com uma adolescente, além de forjar situações, envolvendo uma criança e um homem em situação de rua, em vídeos publicados no seu canal.
Dos 51 votos possíveis, 48 foram a favor da cassação. Apenas o próprio Gabriel Monteiro e o vereador Chagas Bola, do União Brasil, foram contra. Já Carlos Bolsonaro, do mesmo partido de Monteiro, estava licenciado e não votou.
*Gazeta Brasil