Durante entrevista coletiva a repórteres da velha imprensa sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro fez referência a uma ação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro estava explicando aos repórteres que alguns dos assuntos tratados entre chefes de Estado são reservados e não podem ser tornados públicos. O presidente, então, afirmou: “até lamento quando um ministro do Supremo quebrou o sigilo de um ajudante de ordens meu.
Entendo que é um crime”. O presidente acrescentou: “Se vazar qualquer coisa, isso para mim é algo lamentável, e configura um crime de lesa-pátria”.
Em resposta a uma pergunta sobre se uma possível extensão do conflito poderia afetar as eleições brasileiras, Bolsonaro disse: “já que você perguntou, as Forças Armadas estão ultimando seu trabalho”.
O presidente lembrou que o Tribunal Superior Eleitoral convidou as Forças Armadas a participarem do processo eleitoral, e que as Forças Armadas enviaram questionamentos ao tribunal. O presidente disse: “pode ser que o Barroso tenha razão. Se não tiver, as FFAA vão apresentar seu relatório e vão sugerir alterações”.