O presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou nesta quinta-feira (17) com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e chamou-o de “irmão” em um discurso após conversas entre os dois líderes.
Segundo o presidente brasileiro, os dois comungam pelos valores de “Deus, pátria, família e liberdade”. “Nos afinamos em praticamente todos os aspectos”, declarou Bolsonaro, que também expressou vontade de “fortalecer o relacionamento” comercial entre as duas nações.
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“Comungamos na defesa da família com muita ênfase. A família bem estruturada faz com que a sociedade seja sadia, não devemos perder esse foco”, disse Bolsonaro.
Antes do presidente brasileiro, o premiê húngaro, um dos líderes da extrema-direita europeia, também destacou que existem “muitas opiniões convergentes entre os países”, e afirmou que, entre os tópicos conversados, o Pacto Global para Migrações, da Organização das Nações Unidas (ONU), foi um dos alvos da conversa – do qual Orbán é crítico.
“É importante considerar o posicionamento das nações que não gostariam que esse pacto fosse estabelecido desse modo. Na questão da União Europeia, seria interessante deixar bem claro para que esse pacto não tenha que ser aceito por nós”, disse o primeiro-ministro.
Viktor Orbán também afirmou ter tratado com Bolsonaro de questões relativas à democracia. “A Hungria é um país democrático, essa questão também é importante porque estamos falando de uma questão bem estabelecida”, declarou.
O presidente Jair Bolsonaro embarcou da Rússia à Hungria na manhã desta quinta-feira, no que será o segundo e último país desta viagem internacional.
Como primeiro compromisso, Bolsonaro depositou flores na Lápide Memorial dos Heróis Húngaros, que homenageia soldados mortos em combate. Depois, seguiu para uma reunião privada com o presidente da Hungria, János Áder, que seria sucedida de um encontro com o primeiro-ministro Viktor Orbán.
Um almoço entre Bolsonaro e Orbán também está previsto. À tarde, Bolsonaro reúne-se com presidente da Assembleia Nacional húngara, László Köver.
*CNN