Acusado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de guardar 20 mil papelotes de cocaína em uma casa em Cotia (SP), Edson Maximiano de Lira, 45, o Max do PCC, foi preso em flagrante no último dia 11 de fevereiro por investigadores da Delegacia de Carapicuíba. No entanto, ele ficou apenas um dia preso.
A Justiça de Itapecerica da Serra mandou soltá-lo, alegando que policiais entraram no imóvel sem mandado e que “a casa é asilo inviolável e ninguém nela pode penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre ou durante o dia por determinação judicial”.
Na decisão judicial consta ainda que não há informação nos autos do flagrante de como se chegou ao nome do suspeito e ao imóvel onde as drogas foram apreendidas e também que a investigação não foi documentada.
O delegado Marcelo Prado, de Carapicuíba, que apura o envolvimento de Max com o tráfico de drogas, diz que a prisão em flagrante não precisa necessariamente de mandado para entrar em imóvel.
Ricardo Navarro Soares Cabral, promotor de Justiça de Itapecerica da Serra, recorreu da decisão judicial. Segundo o Ministério Público, o traficante solto já foi condenado por latrocínio (roubo seguido de morte) e ficou preso com integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
*Pleno News