Um crime revoltante e meticulosamente planejado por um médico de Ribeirão Preto (SP) escancarou a frieza e o oportunismo que podem se esconder dentro do próprio lar. Luiz Antônio Garnica, com a cumplicidade da própria mãe, Elizabete Arrabaça, teria envenenado a esposa, Larissa Rodrigues, ao longo de 20 dias, até que ela finalmente não resistisse. Larissa, professora de pilates, vinha manifestando o desejo de terminar o casamento após descobrir uma traição do marido — e isso teria sido o estopim para o plano macabro.

O caso ocorreu no dia 21 de março, mas só agora a verdade começa a vir à tona com detalhes estarrecedores. O Ministério Público de São Paulo denunciou mãe e filho por homicídio triplamente qualificado, revelando que os dois agiram com extrema frieza e total desprezo pela vida da jovem esposa. A motivação? Segundo a investigação, interesses financeiros e patrimoniais após Larissa indicar que pretendia se separar. A traição descoberta por ela escancarou um cenário de desrespeito e ganância.

A mãe de Garnica teria sido responsável por oferecer os alimentos contaminados com chumbinho, uma substância altamente tóxica. O veneno foi sendo administrado aos poucos, de forma planejada e cruel, com o objetivo de tirar a vida da vítima sem levantar suspeitas. O Ministério Público apontou que o crime foi cometido com dissimulação e de maneira que impossibilitasse qualquer tipo de defesa por parte de Larissa. Uma execução fria, digna dos piores relatos de feminicídio do país.

Após a morte da esposa, o médico sequer esperou o luto. Começou imediatamente a tentar acessar o dinheiro da vítima, utilizando cartões, aplicativos bancários e até tentando apagar rastros digitais e limpar a cena do crime. Atitudes que, segundo o promotor Marcus Túlio Nicolino, demonstram não apenas culpa, mas também total ausência de remorso. Garnica ainda pode responder por fraude processual, devido às tentativas de manipular provas e o local do crime.

Mãe e filho agora estão presos, mas o caso ainda revolta pela brutalidade com que foi conduzido. Larissa foi vítima de uma trama perversa e premeditada, cujo único objetivo era eliminar seu direito de viver e proteger os interesses financeiros de quem deveria, por dever e afeto, estar ao seu lado. O Brasil assiste mais um capítulo de um feminicídio que choca pela frieza e covardia. É preciso rigor exemplar para que crimes como esse não se repitam em silêncio.

By Jornal da Direita Online

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